Saúde no Terminal de Alemoa pede socorro

Respirando por aparelhos

No último sábado (16), pela manhã, o motorista da van que transporta os empregados da Vigilância Patrimonial da Alemoa, chegou passando muito mal no Terminal e precisou de atendimento médico. No terminal não há equipe médica plantonista, não há mais ambulância de prontidão e nesses casos é necessário acionar a ambulância disponível através de um contrato entre o terminal e a empresa de saúde terceirizada.

O contrato prevê que a ambulância UTI deve chegar no período de 20 minutos para atendimento das emergências. Nesse sábado, a ambulância demorou 40 minutos para chegar o que custou a vida do trabalhador que morreu ainda no local. Uma outra ambulância chegou ao terminal, mas não tinha equipamentos necessários para atendimento ao trabalhador.

Lamentamos o fato, mas mais lamentável foi a atitude da equipe médica que chegou para realizar o atendimento e que não podemos deixar de citar. Respeitamos a categoria médica e de enfermagem e acreditamos que esses profissionais são valorosos no cuidado a vida, mas infelizmente existem outros profissionais que não respeitam a profissão. O médico da ambulância ficou cantarolando durante o atendimento e confraternizando com a enfermeira em total desrespeito a vítima. Nós, do Sindipetro-LP, repudiamos completamente essa atitude e exigimos que a Petrobrás cobre uma explicação da contratada. Não aceitamos esse tipo de tratamento a nossos empregados.

Nesta terça feira (19), um outro empregado do Terminal de Alemoa, operador, passou mal e precisou da ambulância para ir até o pronto socorro receber atendimento de emergência. A ambulância,  demorou novamente, e levou 30 minutos para chegar até a Alemoa.

O Sindicato se solidariza com os companheiros de trabalho e com a família do trabalhador. Iremos cobrar medidas mais eficientes para ao atendimento de emergências no terminal.