Caso sério em Merluza. Nada resolvido e mais problemas

O Sindipetro-LP visitou hoje, 19, o aeroporto de Itanhaem para distribuição de boletim e conversar com os petroleiros que embarcam para a Plataforma de Merluza.No encontro, foi constatado que as denuncias feitas no Boletim Eletrônico do dia 23 de novembro de 2009 estão ainda na mesma situação. O descarte de dejetos humanos continua sendo feito sem o tratamento adequado; a cozinha ainda não recebeu as reformas necessárias; os trabalhadores continuam sem módulos de lazer; entre outros.Ainda, foi identificado problemas com os aparelhos de ar condicionado, que têm queimado com frequência. Alguns módulo de alojamento (containers transformados em quarto) ficam sem o aparelho por dias, tornando incomoda a permanência no espaço e, consequentemente, prejudicando o sono dos trabalhadores.Foi informado aos diretores presentes que algumas bombas de combate à incêndio estão danificadas, colocando em risco a vida dos presentes na Plataforma. O Sindicato não aceita esse descaso e se compromete a entrar em contato com a UNBS para cobrar explicações e as devidas melhorias.Aeroporto em péssimas condiçõesTodos os petroleiros devem chegar ao aeroporto de Itanhaem com uma (1) hora de antecedência para check-in pesagem e revista de mala.Os trabalhadores passam todo o tempo de espera sem sequer uma gota de água fresca. O único bebedouro do aeroporto não funciona e, mesmo o bebedouro da sala de embarque da Petrobrás, fornece apenas água quente. Sem água fresca para consumo fica insuportável o calor da região, já que os petroleiros poderão tomar qualquer coisa apenas após os 50 minutos de viagem até a Plataforma, somando-se a uma hora de espera.Durante todo esse tempo, não há sala de espera com ar condicionado e livre dos mosquitos. As nuvens de pernilongos no local são volumosas e não há nenhuma medida de prevenção à dengue no aeroporto. O Sindipetro-LP cobrará a UNBS para que entre em contato com a administração do aeroporto para melhora nas condições do local.