É Hoje! Trabalhadores da RPBC, Tebar e UTGCA definem greve em assembleia

Enfrentando uma série de problemas, desde a redução de quadro mínimo até a multiplicação de casos de assédio moral e perseguição, os trabalhadores da RPBC, em Cubatão, Tebar, em São Sebastião e UTGCA, em Caraguatatuba, estão dispostos a deflagrar uma mobilização conjunta para reagir a esses ataques da empresa.

Para traçar o plano de luta, o Sindicato realizará  hoje (25/03), com primeira chamada às 18h30 e segunda chamada às 19h, Assembleia com os trabalhadores dessas unidades.

RPBCHá 23 dias mobilizados, com a realização de atrasos inicialmente de uma hora e agora de três horas, os trabalhadores da RPBC iniciaram uma luta por mais segurança que agora também envolve a exigência do fim do assédio moral, do cumprimento do ACT e do contrato de trabalho - frontalmente desrespeitados pela gerência da unidade.

O estopim dos problemas enfrentados pelos trabalhadores - há pelo menos dois anos - foi a redução do quadro mínimo da URCA, aplicada pela companhia no último dia 25 de fevereiro. Entretanto, a luta não se restringe a um único setor. A mobilização abrange toda a força de trabalho contra a redução do quadro mínimo que atinge diversos setores operacionais e contra as perseguições aos petroleiros, que também atinge o conjunto da categoria.

Litoral NorteCom problemas semelhantes, os trabalhadores do Litoral Norte também irão decidir se deflagram movimento em suas unidades.

No Tebar, por exemplo, a categoria também enfrenta problemas de quadro mínimo e assédio moral. Além disso, estão lutando por melhorias na qualidade da alimentação servida, fonte de conflito há diversos meses sem qualquer solução por parte da gerência. Neste sentido, a pauta do Tebar envolve a ceia dos operadores de turno, o quadro mínimo do SMS (técnicos de segurança); a situação da nova ETE e do Novo laboratório.

Na UTGCA, os problemas enfrentados são semelhantes e, por isso, os trabalhadores estão dispostos a resgatar o espírito de luta encampando na Greve dos 23 dias. Dentre as falhas até hoje não solucionadas, está o quadro mínimo, casos de assédio e discriminação de gerentes, além de terceirização. Por isso, estarão pautados na assembleia os seguintes assuntos: quadro mínimo na Operação; terceirização da Atividade Fim; e casos de assédio e discriminação de gerentes contra trabalhadores.

A possibilidade de greve não está descartada, por isso é muito importante que todos participem do debate. Por isso, compareçam e ajudem o Sindicato a definir os rumos da luta. A decisão coletiva fortalece a organização do movimento!