Mais um caso de prática antissindical na UO-BS

Não importa a gerência de plantão, volta e meia a UO-BS lança mão de medidas que representam, de fundo, práticas antissindicais. A última delas aconteceu no início deste mês durante a ambientação de novos empregados. De maneira injustificável, a empresa bloqueou a entrada do dirigente sindical do Sindipetro-LP na sala onde estava ocorrendo a atividade, na UTGCA, em Caraguatatuba.

A alegação da companhia foi de que a entrada estava autorizada apenas para as 16h, sendo que o dirigente havia chegado às 15h45. Ou seja, por causa de quinze minutos a empresa achou "coerente" impedir a entrada de um sindicalista que representa a categoria.

Diante disso, nos questionamos: é dessa forma que a UO-BS pretende manter uma boa relação com a entidade sindical? É dessa forma que a UO-BS pretende respeitar a entidade? Mais ainda, quais informações estavam sendo repassadas pela empresa aos novos empregados que o sindicato não podia ouvir?

Sabemos, também, que faz parte do modus operandi da companhia tentar minar a relação dos trabalhadores com o Sindicato. Tentar ganhar os novos empregados para uma relação distante com o sindicato faz parte da política de alguns gerentes da Petrobrás, que tem qualquer aproximação. Entretanto, quando isso acontece de maneira aberta - como é neste caso - não podemos deixar de repudiar tal conduta.

O Sindipetro-LP não aceita o cerceamento de suas atividades, bem como qualquer tentativa de criar obstáculos na relação entre sindicato e categoria. E foi isto que aconteceu. Exigimos uma explicação sobre este fato, sobretudo à nova gerente de RH Ambiência, que começa com o pé esquerdo em sua nova função.

Pelo visto, as substituições propostas pelo GG Osvaldo Kawkami caminham no sentido oposto de qualquer avanço na relação com o sindicato.