FNP se reúne com RH Corporativo para discutir marcações de ponto no 11 de julho

Diante da prática lamentável de inúmeras gerências, que vem apontando Falta Não Justificada em diversos dias de paralisação da categoria, como o 11 de julho, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) agendou reunião com o RH Corporativo da empresa para discutir este tema na próxima quarta-feira (24/07), às 14h, no Edise (Edifício-sede).

Esta é uma demanda que tem surgido em diversas bases das mais variadas formas, o que gera confusão e margem para decisões unilaterais, "ao bel prazer" de cada gerente. Tanto é que determinadas gerências "abonaram" o 11 de julho, enquanto outras simplesmente lançaram a marcação "Falta Não Justificada". E não é pela realidade local de cada base ou pelo tipo de mobilização realizada (greve, atraso, ato, etc), mas sim por uma decisão aleatória, tirada de cima pra baixo sem qualquer critério.

Lembramos que o mesmo aconteceu em outras mobilizações realizadas nacionalmente pelos petroleiros, como os atrasos na última campanha de PLR. Esses erros, aparentemente técnicos, não podem persistir.

Iremos cobrar do RH Corporativo a marcação correta, cujo código neste caso é o 1057 (Greve Justificada Sem Desconto), Ainda assim, existem outros códigos possíveis como o 1033 (Greve Justificada Com Desconto) e 1042 (Greve Parcial Com Desconto). Entretanto, nossa cobrança irrestrita é pelo código 1057, já que em muitas bases os trabalhadores sequer chegaram ao local de trabalho em virtude do vitorioso movimento de 11 de julho, que paralisou diversas rodovias e categorias em todo o país.

A FNP espera que a companhia reverta todos esses apontamentos, fazendo as marcações devidas, retirando dessa forma uma série de prejuízos aos trabalhadores. Caso contrário, entenderemos a recusa como prova de que essas medidas são políticas, com a finalidade de desgastar a relação entre os trabalhadores e os sindicatos.

"Incentivar" os trabalhadores a não realizarem novas paralisações explorando o medo e a pressão que todos sentem de serem punidos e terem suas carreiras prejudicadas em diversos aspectos é uma postura vergonhosa, que configura prática antissindical. A FNP espera que não seja este o caso. Neste sentido, é fundamental que a empresa atenda nossa reivindicação.