Nesta terça-feira (23/02), o Sindipetro-LP enviou ao RH da UN-BS um ofício exigindo esclarecimentos sobre uma série de problemas encontrados recentemente nas unidades da empresa.
Só na UTGCA, por exemplo, a diretoria verificou que a alimentação no refeitório das contratadas está sendo controlada e que o ambiente é extremamente quente. Para se ter uma idéia, no último dia 19 de fevereiro a sensação térmica estava perto dos 30°. No aeroporto de Itanhaém e na plataforma de Mexilhão também foram constatados problemas. Confira a íntegra dos quatro itens citados no documento:
1) No PE-3EG-00197-A de 10/08/2009 (UTGCA), consta que a responsabilidade pelo registro de turno e de passagem de serviço é dos Técnicos de Operação próprios e de Empresas Contratadas (ítem 5 - Responsabilidades). Como não está claro, perguntamos: segundo o padrão, as manobras e serviço de operação serão praticados por operadores contratados? Por que neste padrão existe a menção de Empresas Contratadas.
2) Sobre problemas identificados pelo Sindicato na UTGCA:
- Alimentação controlada no refeitório das contratadas, quantidade regulada. Em nenhum refeitório da base do Litoral Paulista tal controle é praticado. Solicitamos esclarecimentos e desde já deixamos claro que o Sindicato é contrário a tal prática desumana.
- Temperatura do refeitório: o ambiente é extremamente quente e ultrapassa os limites da NR especifica, a sensação térmica na sexta-feira dia 19 de fevereiro dentro do refeitório estava perto dos 30°.
- Situação dos banheiros femininos na obra: qual é a relação entre quantidade de banheiros e número de mulheres na obra, bem como a localização dos mesmos.
- CIPA: notamos que não existe CIPA da Petrobras, no entanto já existe petroleiros trabalhando no local. Cobramos, assim como para Mexilhão, a implementação de CIPA no estabelecimento. Além disso, solicitamos um relatório dos acidentes de trabalho ocorridos na obra e gostaríamos de saber aonde estão localizadas as CAT´s na respectiva obra.
3) Estacionamento do aeroporto de Itanhaém para embarques:
Até o mês passado era possível deixar o carro no local para os petroleiros chegarem e retornarem as suas casas com veículo próprio. Recebemos a denúncia de que tal possibilidade não existe mais. Solicitamos esclarecimentos.
4) Sobre plataforma de Mexilhão
- Solicitamos os devidos retorno em relação as cobranças feitas em negociação realizada no mês de fevereiro, dentre elas: informação sobre a existência de Técnicos de Manutenção trabalhando de turno, quando deveriam ser sobreaviso; informação sobre Técnicos de Manutenção exercendo função de operadores da facilidades; informação o processo de pagamento dos dias em horas extras que os petroleiros foram forçados a folgar.
- Solicitamos um laudo sobre a análise das águas para banho e para consumo utilizadas na plataforma de Mexilhão.