Greve do Comperj continua e PM reprime trabalhadores

Uma das principais reivindicações são por melhor salários e condições de trabalho

Sem proposta nova, a assembleia dos trabalhadores do Comperj realizada na manhã desta quarta (12) aprovou a continuidade da greve no Complexo Petroquímica. Os operários fizeram uma passeata que percorreu 10 Km, caminhando do Trevo da Reta, em Itaboraí, até a entrada do Comperj. A Polícia Militar interrompeu o protesto com muitas bombas de gás e violência.

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 15%, auxílio alimentação mensal de 500 reais e melhores condições de trabalho. Falta duchas, banheiros dignos e até água para beber. Também exigem que não haja desconto dos dias parados e nem compensação. A greve completou 35 dias.

Mesmo a Justiça do Trabalho determinando a volta das atividades, os operários decidiram continuar a paralização indignados com a proposta patronal que prevê um aumento de apenas 7%.

O Sindipetro-RJ cobrará responsabilidade da Petrobrás e empenho para que as reivindicações dos operários sejam atendidas. Os petroleiros também irão articular um movimento de solidariedade à luta dos trabalhadores do Comperj.

Fonte: Agência Petroleira de Notícias

Foto: Samuel Tosta (25/02/2014)