CNPBZ propõe visitas técnicas na RPBC, plataformas e UTGCA em 2015

O segundo dia de reuniões da Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPBz), sediada na       unidade da Fundacentro, em Belo Horizonte,  Minas Gerais, na quinta-feira (6), demonstrou que, embora ainda existam muitas pendências que põe em risco a vida dos trabalhadores, as reuniões periódicas da CNPBz e das comissões estaduais regionais avançam na luta pela saúde do trabalhador.
Um grupo formado por 10 componentes da bancada dos trabalhadores visitou a siderúrgica Gerdau, em Ouro Branco, comprovando que só com a união da classe operária, representados por líderes sindicais e trabalhadores, membros do grupo de trabalho do benzeno (gtbz), é possível realizar mudanças no ambiente de trabalho, que garantam que a qualidade de vida dos funcionários das empresas vistoriadas pelas comissões seja preservada.
Um dos membros do grupo relatou que depois de uma reunião em que ele passou os problemas encontrados na empresa que trabalhava, foi chamado pela diretoria local e indagado sobre suas denúncias, que segundo o empregador não tinham fundamento e não passava de propaganda negativa contra seus colegas. Depois de demostrar que as denúncias eram reais, utilizando fotos e depoimentos que comprovavam os problemas, os representantes da empresa disseram desconhecer o que acontecia e se admiraram da situação.
Um mês após a primeira chamada, o companheiro sindicalista foi novamente convocado para falar com seus diretores. O que se seguiu, segundo contou, foi uma sequência de explicações e decisões que resolviam, em partes, os problemas denunciados.  A partir desse dia, a cada mês, o membro da CNPBz é chamado para acompanhar as mudanças e passar outras pendências a serem resolvidas.
O posicionamento da empresa relatado é uma prova de que é possível resolver os problemas com o diálogo e a troca de informações, diferente do respaldo que os Sindipetros encontram por parte da Petrobrás, que articula e cria em torno de si uma legislação própria, mantendo seus colaboradores em permanente estado de atenção, devido ao risco à exposição ao benzeno e outros elementos nocivos à saúde, manipulados em suas unidades.
Prova dos entraves causados pela companhia, é a dificuldade que muitos sindicatos encontram na hora da liberação dos getebistas para as reuniões e congressos organizados pela CNPBz e outros, de interesse da categoria petroleira. Contrariando o que foi assinado no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), os gerentes descumprem a decisão consensual que garante a liberação dos getebistas para reuniões da comissão, alegando, entre outras coisas, que os trabalhos de suas unidades serão prejudicados, devido a necessidade de dobras de seus colegas. A desculpa não convence, mesmo porque, a empresa é avisada com muitos dias de antecedência sobre as atividades programadas pela comissão.
No período da tarde, enquanto oito representantes dos trabalhadores se encaminharam para a reunião oficial de bancadas, com a patronal e o governo, outro grupo debateu as pautas de apresentação da reunião dos gtbz, que pontuam as ações que serão desenvolvidas durante o ano de 2015 em todo o Brasil.
Após mais de um ano sem acessar a área da Petrobrás, a comissão decidiu cobrar da empresa visitas técnicas em algumas de suas unidades, para verificar pendências antigas, há muito denunciadas pelos Sindicatos. Entre as unidades cogitadas, a Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, foi citada pelos diretores do Litoral Paulista e por membros da CNPBz de outras refinarias e empresas, que se preocupam com os constantes vazamentos de benzeno denunciados há mais de dois anos na comissão.
Os diretores do Sindipetro-LP também indicaram visitas a uma das plataformas da Bacia de Santos, Merluza ou Mexilhão, que recebem a produção de gás natural e de condensado retirados do pré-sal.
A UTGCA, que recebe a produção das Plataformas de Merluza e Mexilhão por meio de dutos, também foi indicada pelos diretores para visita da comissão em 2015, o que foi apoiado pelos demais membros da comissão.
A proposta de visitas de quatro unidades onde há exposição do benzeno foi levada pelos trabalhadores à apreciação das bancadas do governo e dos empregadores, e a escolha dos locais será passada para os demais membros da comissão nesta sexta-feira (7), último dia do encontro nacional.

O segundo dia de reuniões da Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPBz), sediada na unidade da Fundacentro, em Belo Horizonte,  Minas Gerais, na quinta-feira (6), demonstrou que, embora ainda existam muitas pendências que põe em risco a vida dos trabalhadores, as reuniões periódicas da CNPBz e das comissões estaduais regionais avançam na luta pela saúde do trabalhador.

Um grupo formado por 10 componentes da bancada dos trabalhadores visitou a siderúrgica Gerdau, em Ouro Branco, comprovando que só com a união da classe operária, representados por líderes sindicais e trabalhadores, membros do grupo de trabalho do benzeno (gtbz), é possível realizar mudanças no ambiente de trabalho, que garantam que a qualidade de vida dos funcionários das empresas vistoriadas pelas comissões seja preservada.

Um dos membros do grupo relatou que depois de uma reunião em que ele passou os problemas encontrados na empresa que trabalhava, foi chamado pela diretoria local e indagado sobre suas denúncias, que segundo o empregador não tinham fundamento e não passava de propaganda negativa contra seus colegas. Depois de demostrar que as denúncias eram reais, utilizando fotos e depoimentos que comprovavam os problemas, os representantes da empresa disseram desconhecer o que acontecia e se admiraram da situação.

Um mês após a primeira chamada, o companheiro sindicalista foi novamente convocado para falar com seus diretores. O que se seguiu, segundo contou, foi uma sequência de explicações e decisões que resolviam, em partes, os problemas denunciados.  A partir desse dia, a cada mês, o membro da CNPBz é chamado para acompanhar as mudanças e passar outras pendências a serem resolvidas.

O posicionamento da empresa relatado é uma prova de que é possível resolver os problemas com o diálogo e a troca de informações, diferente do respaldo que os Sindipetros encontram por parte da Petrobrás, que articula e cria em torno de si uma legislação própria, mantendo seus colaboradores em permanente estado de atenção, devido ao risco à exposição ao benzeno e outros elementos nocivos à saúde, manipulados em suas unidades.

Prova dos entraves causados pela companhia, é a dificuldade que muitos sindicatos encontram na hora da liberação dos getebistas para as reuniões e congressos organizados pela CNPBz e outros, de interesse da categoria petroleira. Contrariando o que foi assinado no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), os gerentes descumprem a decisão consensual que garante a liberação dos getebistas para reuniões da comissão, alegando, entre outras coisas, que os trabalhos de suas unidades serão prejudicados, devido a necessidade de dobras de seus colegas. A desculpa não convence, mesmo porque, a empresa é avisada com muitos dias de antecedência sobre as atividades programadas pela comissão.

No período da tarde, enquanto oito representantes dos trabalhadores se encaminharam para a reunião oficial de bancadas, com a patronal e o governo, outro grupo debateu as pautas de apresentação da reunião dos gtbz, que pontuam as ações que serão desenvolvidas durante o ano de 2015 em todo o Brasil.

Após mais de um ano sem acessar a área da Petrobrás, a comissão decidiu cobrar da empresa visitas técnicas em algumas de suas unidades, para verificar pendências antigas, há muito denunciadas pelos Sindicatos. Entre as unidades cogitadas, a Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, foi citada pelos diretores do Litoral Paulista e por membros da CNPBz de outras refinarias e empresas, que se preocupam com os constantes vazamentos de benzeno denunciados há mais de dois anos na comissão.

Os diretores do Sindipetro-LP também indicaram visitas a uma das plataformas da Bacia de Santos, Merluza ou Mexilhão, que recebem a produção de gás natural e de condensado retirados do pré-sal.

A UTGCA, que recebe a produção das Plataformas de Merluza e Mexilhão por meio de dutos, também foi indicada pelos diretores para visita da comissão em 2015, o que foi apoiado pelos demais membros da comissão.

A proposta de visitas de quatro unidades onde há exposição do benzeno foi levada pelos trabalhadores à apreciação das bancadas do governo e dos empregadores, e a escolha dos locais será passada para os demais membros da comissão nesta sexta-feira (7), último dia do encontro nacional.