Demandas do Litoral Paulista sobre AMS e SMS foram cobradas do corporativo da Petrobrás, durante reunião

A diretoria do Sindipetro-LP levou para o RH da Petrobrás dezenas de demandas da categoria do Litoral Paulista. A reunião, realizada nesta sexta-feira (27), teve a presença de representantes dos cinco Sindicatos que compõe a FNP.
Carlos Puríssimo, diretor do Sindipetro-LP, levou a questão de benefício da inclusão de farmácias no sistema, devido a poucas que são credenciadas disponíveis nas cidades de São Sebastião e Caraguatatuba. A falta de profissionais farmacêuticos em farmácias credenciadas também tem prejudicado os companheiros do Litoral Norte, o que impossibilita a compra de remédios de tarja preta e outros que necessitem da liberação por um profissional. Também foi cobrado a inclusão de mais tipos de remédios, que não se encontram nas farmácias do Litoral Norte.
Puríssimo também cobrou o convênio com ambulâncias, pois alguns hospitais não possuem veículos disponíveis conveniados ao sistema de AMS. Sírio Libanês, Albert Einstein e Oswaldo Cruz não são conveniados à AMS, apenas os apartamentos são pagos pela Petrobrás, ou seja, despesas médicas ficam por conta do paciente, que precisam dispor de valores astronômicos para quitar seu tratamento. Falta conscientizar os petroleiros sobre essa situação, pois muitos só descobrem que a cobertura da AMS não prevê pagamento de tratamentos médicos, mas apenas a hospedagem.
A demora na liberação de exames também é um problema encontrado no Litoral Norte e na Baixada Santista. Alguns exames específicos demoram até seis meses para serem liberados pelo compartilhado da AMS.
Outra preocupação da diretoria do Sindipetro-LP é sobre exames específicos para pessoa internada em UTI, mas que a clínica não possui estrutura para atender o paciente, necessitando de remoção ou, como no caso de internados em tratamento intensivo, é preciso contratar empresa que vá ao local, as custas da família. A diretoria do LP cobrou à AMS que preveja esse tipo de situação e cubra as custas do assistido.
O diretor do Dap, Gervásio Fernandes, cobrou a implantação do Programa de Avaliação da Saúde dos Aposentados (Pasa) em Santos, conforme previsto no acordo coletivo de 2013, que estipulava implantação na cidade até 31 de janeiro de 2014, mas até o momento não foi atendido. O antigo responsável pela AM, Adriano Bida, havia se comprometido a aplicar o Pasa na região e a demanda foi repassada aos atuais responsáveis.
A FNP alertou à AMS para que fiscalize a utilização do benefício farmácia, pois denúncias chegaram aos Sindicatos, informando que existem pessoas comprando medicamentos para outras que não são seus beneficiários e revendendo para terceiros, o que além de configurar fraude contra as empresas, sujeita a corte do benefício para a pessoa ou até mesmo demissão do trabalhador pego nessa situação.
Partindo de todos os Sindicatos da FNP e em especial da base do LP, os implantes dentários foram muito questionados na mesa. A reclamação é que os profissionais que prestam esse tipo de serviço informam que o material pago pela AMS é de segunda categoria, com duração de cerca de dois anos. Para que um material de melhor qualidade seja usado, o paciente tem que pagar a mais.
Inclusão de enteados na AMS
A diretoria do Sindipetro-LP também pediu a inclusão de enteados na AMS. Atualmente, somente podem ser atendidos como beneficiários os enteados que recebem renda menor que um salário mínimo. A FNP solicitou que a renda limite para beneficiar os enteados seja maior que três salários mínimos.
A Petrobrás gastou em 2014 R$ 1,7 bilhões do qual 25% foi pago pelos petroleiros. Desse montante, R$ 20 milhões foram gastos com benefício farmácia. Do total, R$ 3 milhões foram pagos pelos trabalhadores.
A empresa respondeu em mesa, que irá preparar uma palestra para explicar alguns pontos da AMS em São Sebastião. O contrato da AMS foi repassado à empresa Global é a nova empresa responsável pela AMS, que irá rever os credenciamentos e possivelmente estender o contrato com outras farmácias, para atender as demandas solicitadas.
Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS)
A reunião de SMS começou com a notícia de que dois corpos de petroleiros, mortos na explosão do navio-plataforma Cidade São Mateus, no Espírito Santo, foram encontrados, foi recebida com um minuto de silêncio pelas oito vidas perdidas.
Gonzalez, preocupado com a segurança de seus colegas de plataforma, perguntou se a empresa já tinha conhecimento da causa do acidente e se houve mesmo dois alertas de alarme, conforme foi relatada por um dos sobreviventes em entrevista para a imprensa.  Segundo o SMS, as informações levantadas até o momento não chegaram a esse tipo de detalhamento. Segundo o corporativo, o contrato de afretamento e operação na embarcação é todo feito pela BW, assim como todos os contratos de fretados determinam, com apenas um fiscal próprio da empresa nos navios. As primeiras investigações indicam que houve um vazamento na sala de bombas, com presença de hidrocarboneto. Um pessoal foi mandado para resolver o problema, quando houve a explosão.
Após o acidente a sala de crise foi assumida pela Petrobrás, que ainda investiga o acidente. Os Sindicatos cobraram a entrada nos navios-plataformas. Flávio Tojal, gerente executivo do SMS, disse que se há dificuldades para que os Sindicatos possam embarcar nos FPSOs, a Petrobrás irá se mobilizar para que isso seja regularizado.
A informação de que os navios-plataformas da Transpetro serão vendidos para um banco e posteriormente seja fretado para Petrobrás, foi um dos temas abordados na mesa de reuniões nesta sexta-feira (27), com o RH coorporativo da companhia. A FNP está programando manifestações contra essa e outras situações, que posteriormente convidaremos a categoria para participar.
O PCAC para os inspetores de segurança também foi cobrado na mesa e segundo o RH está sendo estudado pela empresa.
As análises de risco ocupacional (aro), incorporada na rotina dos operadores da Petrobrás tem atrasado os trabalhos, o que tem causado reclamações em todas as unidades do Sistema Petrobrás. Para o SMS, o procedimento é necessário para evitar acidentes. Para mostrar a importância do Aro, o gerente de SMS do Abast irá na RPBC para conversar com todos os operadores. O mesmo será feito na Revap, em São José dos Campos.
O Sindipetro-LP levou a demanda dos trabalhadores da termoelétrica Euzébio Rocha, de Cubatão, que não estão sendo valorizados pela empresa. O problema relatado para o corporativo é que trabalhadores incorporados pela Petrobrás, que comprou uma empresa do setor, chegaram na RPBC para exercerem a mesma função que os primeirizados concursados, mas com salários mais altos, o que obrigou a empresa a classifica-los como sêniores. O Sindicato quer a valorização desse pessoal prejudicado e sugeriu que se abra o PCAC da categoria para regularizar a situação.
Marcio Gomes, diretor do Sindipetro embarcado na Plataforma de Merluza, falou sobre os riscos da utilização de pessoal não qualificado para manutenção de tubulações sem o devido cuidado técnico, que além de caracterizar dupla função, coloca toda a estrutura em risco, o que pode causar danos só perceptíveis depois de meses.
Em Mexilhão, os embarcados enfrentam o risco de vazamentos sem equipamento, nos quais operadores são chamados para verificar o problema, mas sem um equipamento de medição de gás para garantir a segurança na área da manutenção. A FNP cobrou esse equipamento, tomando como exemplo o acidente que ocorreu no navio-plataforma Cidade São Mateus, no Espírito Santo.
Outra reivindicação do diretor do Sindipetro-LP refere-se ao uso excessivo de PTs extras, que deveriam ser emitidas em medidas emergenciais, mas que é usado para tudo, sem motivo aparente. O problema, aponta Márcio, é que a PT extra não passa por reunião de simultaneidade, que é o estudo da influência de uma manutenção em outros processos da produção.
Puríssimo cobrou o SMS sobre anomalias encontradas na Estação de Tratamento de Efluentes, que a empresa não tem se mobilizado para resolver. O Sindicato cobrou também uma solução definitiva no Tebar, onde constantes vazamentos têm colocado os trabalhadores em perigo e principalmente os da manutenção, que fazem consertos paliativos. O momento é de arrumar a casa e problemas como esse não podem continuar acontecendo sem um estudo aprofundado dos motivos recorrentes.
Gonzalez questionou o uso de técnica de enfermagem terceirizada, contrariando cláusula do acordo coletivo, que estabelece que a equipe de saúde deve ser própria. Não bastasse descumprir o acordo, a Petrobrás ainda mantém a profissional em regime de sobreaviso, o que diminui sua qualidade funcional, por mantê-la em estres constante.
O ruído de 122 decibéis em um módulo da Plataforma de Mexilhão também foi motivo de cobrança do Sindipetro-LP. A empresa precisa fazer valer a o que diz a NR-17, pois os trabalhadores, prejudicados pelo barulho excessivo, pedem urgência em uma solução.
Mesmo com dupla proteção o ruído não é abafado, além de não ser possível o uso do rádio, importante ferramenta de comunicação, usado inclusive para seguir procedimentos de segurança.
O Sindipetro também quer o relatório sobre o acidente que resultou na morte da segurança Carina, morta por um disparo de arma de fogo no banheiro anexo na sala de recepção do Tebar em 2013. A empresa se comprometeu a enviar o relatório que está pronto.
O Sindicato cobrou o Plano de auxílio Mútuo (Pam), que há cinco anos mantem um caminhão de bombeiro carroceria no no Tebar. Outro absurdo são as bombas elétricas de incêndio, que foram instaladas a mais de seis anos, mas que estão sem utilização por falta de cabeamento elétrico.
Na UTGCA, há empresa contratadas que já poderiam ter comissões de internas de proteção de acidentes (Cipa), mas que não possuem um grupo. Assim como a cipa é uma obrigação na Petrobrás, o Sindipetro-LP quer que as normas sejam seguidas como determina a NR-5.
A reunião foi iniciada às 9h e encerrada às 19h e mesmo após várias demandas terem sido passadas pelos Sindicatos da FNP, a Federação e o corporativo entraram em acordo de que uma reunião extra sobre SMS deverá ser marcada antes da que é realizada.

Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS)A diretoria do Sindipetro-LP levou para o RH da Petrobrás dezenas de demandas da categoria do Litoral Paulista. A reunião, realizada nesta sexta-feira (27), teve a presença de representantes dos cinco Sindicatos que compõe a FNP.

Carlos Puríssimo, diretor do Sindipetro-LP, levou a questão de benefício da inclusão de farmácias no sistema, devido a poucas que são credenciadas disponíveis nas cidades de São Sebastião e Caraguatatuba. A falta de profissionais farmacêuticos em farmácias credenciadas também tem prejudicado os companheiros do Litoral Norte, o que impossibilita a compra de remédios de tarja preta e outros que necessitem da liberação por um profissional. Também foi cobrado a inclusão de mais tipos de remédios, que não se encontram nas farmácias do Litoral Norte.

Puríssimo também cobrou o convênio com ambulâncias, pois alguns hospitais não possuem veículos disponíveis conveniados ao sistema de AMS. Sírio Libanês, Albert Einstein e Oswaldo Cruz não são conveniados à AMS, apenas os apartamentos são pagos pela Petrobrás, ou seja, despesas médicas ficam por conta do paciente, que precisam dispor de valores astronômicos para quitar seu tratamento. Falta conscientizar os petroleiros sobre essa situação, pois muitos só descobrem que a cobertura da AMS não prevê pagamento de tratamentos médicos, mas apenas a hospedagem.

A demora na liberação de exames também é um problema encontrado no Litoral Norte e na Baixada Santista. Alguns exames específicos demoram até seis meses para serem liberados pelo compartilhado da AMS.

Outra preocupação da diretoria do Sindipetro-LP é sobre exames específicos para pessoa internada em UTI, mas que a clínica não possui estrutura para atender o paciente, necessitando de remoção ou, como no caso de internados em tratamento intensivo, é preciso contratar empresa que vá ao local, as custas da família. A diretoria do LP cobrou à AMS que preveja esse tipo de situação e cubra as custas do assistido.

O diretor do Dap, Gervásio Fernandes, cobrou a implantação do Programa de Avaliação da Saúde dos Aposentados (Pasa) em Santos, conforme previsto no acordo coletivo de 2013, que estipulava implantação na cidade até 31 de janeiro de 2014, mas até o momento não foi atendido. O antigo responsável pela AM, Adriano Bida, havia se comprometido a aplicar o Pasa na região e a demanda foi repassada aos atuais responsáveis.

A FNP alertou à AMS para que fiscalize a utilização do benefício farmácia, pois denúncias chegaram aos Sindicatos, informando que existem pessoas comprando medicamentos para outras que não são seus beneficiários e revendendo para terceiros, o que além de configurar fraude contra as empresas, sujeita a corte do benefício para a pessoa ou até mesmo demissão do trabalhador pego nessa situação.

Partindo de todos os Sindicatos da FNP e em especial da base do LP, os implantes dentários foram muito questionados na mesa. A reclamação é que os profissionais que prestam esse tipo de serviço informam que o material pago pela AMS é de segunda categoria, com duração de cerca de dois anos. Para que um material de melhor qualidade seja usado, o paciente tem que pagar a mais.

Inclusão de enteados na AMSA diretoria do Sindipetro-LP também pediu a inclusão de enteados na AMS. Atualmente, somente podem ser atendidos como beneficiários os enteados que recebem renda menor que um salário mínimo. A FNP solicitou que a renda limite para beneficiar os enteados seja maior que três salários mínimos.

A Petrobrás gastou em 2014 R$ 1,7 bilhões do qual 25% foi pago pelos petroleiros. Desse montante, R$ 20 milhões foram gastos com benefício farmácia. Do total, R$ 3 milhões foram pagos pelos trabalhadores.

A empresa respondeu em mesa, que irá preparar uma palestra para explicar alguns pontos da AMS em São Sebastião. O contrato da AMS foi repassado à empresa Global é a nova empresa responsável pela AMS, que irá rever os credenciamentos e possivelmente estender o contrato com outras farmácias, para atender as demandas solicitadas.

Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS)A reunião de SMS começou com a notícia de que dois corpos de petroleiros, mortos na explosão do navio-plataforma Cidade São Mateus, no Espírito Santo, foram encontrados, foi recebida com um minuto de silêncio pelas oito vidas perdidas.

Gonzalez, preocupado com a segurança de seus colegas de plataforma, perguntou se a empresa já tinha conhecimento da causa do acidente e se houve mesmo dois alertas de alarme, conforme foi relatada por um dos sobreviventes em entrevista para a imprensa.  Segundo o SMS, as informações levantadas até o momento não chegaram a esse tipo de detalhamento. Segundo o corporativo, o contrato de afretamento e operação na embarcação é todo feito pela BW, assim como todos os contratos de fretados determinam, com apenas um fiscal próprio da empresa nos navios. As primeiras investigações indicam que houve um vazamento na sala de bombas, com presença de hidrocarboneto. Um pessoal foi mandado para resolver o problema, quando houve a explosão.

Após o acidente a sala de crise foi assumida pela Petrobrás, que ainda investiga o acidente. Os Sindicatos cobraram a entrada nos navios-plataformas. Flávio Tojal, gerente executivo do SMS, disse que se há dificuldades para que os Sindicatos possam embarcar nos FPSOs, a Petrobrás irá se mobilizar para que isso seja regularizado.

A informação de que os navios-plataformas da Transpetro serão vendidos para um banco e posteriormente seja fretado para Petrobrás, foi um dos temas abordados na mesa de reuniões nesta sexta-feira (27), com o RH coorporativo da companhia. A FNP está programando manifestações contra essa e outras situações, que posteriormente convidaremos a categoria para participar.

O PCAC para os inspetores de segurança também foi cobrado na mesa e segundo o RH está sendo estudado pela empresa.

Análise de risco ocupacional (ARO)O Sindicato levou para a mesa a reclamação dos operadores das unidade com relação as análises de risco ocupacional (aro), incorporada na rotina dos operadores da Petrobrás, que alegam que o procedimento quebra o ritmo de produção em todas as unidades da companhia. Para o SMS, o procedimento é necessário para evitar acidentes. O gerente de SMS do Abast irá na RPBC para conversar com todos os operadores, para explicar a importância do Aro na segurança do trabalhaor. O mesmo será feito na Revap, em São José dos Campos.

O Sindipetro-LP levou a demanda dos trabalhadores da termoelétrica Euzébio Rocha, de Cubatão, que não estão sendo valorizados pela empresa. O problema relatado para o corporativo é que trabalhadores incorporados pela Petrobrás, que comprou uma empresa do setor, chegaram na RPBC para exercerem a mesma função que os primeirizados concursados, mas com salários mais altos, o que obrigou a empresa a classifica-los como seniores. O Sindicato quer a valorização desse pessoal prejudicado e sugeriu que se abra o PCAC da categoria para regularizar a situação.

Dupla função, PTs extras e outras demandas das plataformas, Tebar e UTGCAMarcio Gomes, diretor do Sindipetro embarcado na Plataforma de Merluza, falou sobre os riscos da utilização de pessoal não qualificado para manutenção de tubulações sem o devido cuidado técnico, que além de caracterizar dupla função, coloca toda a estrutura em risco, o que pode causar danos só perceptíveis depois de meses.

Em Mexilhão, os embarcados enfrentam o risco de vazamentos sem equipamento, nos quais operadores são chamados para verificar o problema, mas sem um equipamento de medição de gás para garantir a segurança na área da manutenção. A FNP cobrou esse equipamento, tomando como exemplo o acidente que ocorreu no navio-plataforma Cidade São Mateus, no Espírito Santo.

Outra reivindicação do diretor do Sindipetro-LP refere-se ao uso excessivo de PTs extras, que deveriam ser emitidas em medidas emergenciais, mas que é usado para tudo, sem motivo aparente. O problema, aponta Márcio, é que a PT extra não passa por reunião de simultaneidade, que é o estudo da influência de uma manutenção em outros processos da produção.

Puríssimo cobrou o SMS sobre anomalias encontradas na Estação de Tratamento de Efluentes, em São Sebastião, que a empresa não tem se mobilizado para resolver. O Sindicato cobrou também uma solução definitiva no Tebar, onde constantes vazamentos têm colocado os trabalhadores em perigo e principalmente os da manutenção, que fazem consertos paliativos. O momento é de arrumar a casa e problemas como esse não podem continuar acontecendo sem um estudo aprofundado dos motivos recorrentes.

Gonzalez questionou o uso de técnica de enfermagem terceirizada, contrariando cláusula do acordo coletivo, que estabelece que a equipe de saúde deve ser própria. Não bastasse descumprir o acordo, a Petrobrás ainda mantém a profissional em regime de sobreaviso, o que diminui sua qualidade funcional, por mantê-la em estres constante.

O ruído de 122 decibéis em um módulo da Plataforma de Mexilhão também foi motivo de cobrança do Sindipetro-LP. A empresa precisa fazer valer a o que diz a NR-17, pois os trabalhadores, prejudicados pelo barulho excessivo, pedem urgência em uma solução.

Mesmo com dupla proteção o ruído não é abafado, além de não ser possível o uso do rádio, importante ferramenta de comunicação, usado inclusive para seguir procedimentos de segurança.

O Sindipetro também quer o relatório sobre o acidente que resultou na morte da segurança Carina, morta por um disparo de arma de fogo no banheiro anexo na sala de recepção do Tebar em 2013. A empresa se comprometeu a enviar o relatório que está pronto.

O Sindicato cobrou o Plano de auxílio Mútuo (Pam), que há cinco anos mantem um caminhão de bombeiro carroceria no no Tebar. Outro absurdo são as bombas elétricas de incêndio, que foram instaladas a mais de seis anos, mas que estão sem utilização por falta de cabeamento elétrico.

Na UTGCA, há empresas contratadas que já poderiam ter comissões de internas de proteção de acidentes (Cipa), mas que não possuem um grupo. Assim como a cipa é uma obrigação na Petrobrás, o Sindipetro-LP quer que as normas sejam seguidas como determina a NR-5.

A reunião foi iniciada às 9h e encerrada às 19h e mesmo após várias demandas terem sido passadas pelos Sindicatos da FNP, a Federação e o corporativo entraram em acordo de que uma reunião extra sobre SMS deverá ser marcada antes da que é realizada.