PLR e Benefício Farmácia: FNP exige soluções e critica morosidade da Petrobrás

A direção da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se reuniu mais uma vez com gerentes da Petrobrás nesta quarta-feira (6) para cobrar, entre outros assuntos, uma posição definitiva sobre o pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) referente a 2014 e soluções imediatas para os graves problemas que continuam acontecendo com o Benefício Farmácia.
Sobre a PLR, os representantes da Petrobrás informaram que a definição da data do pagamento depende da aprovação das demonstrações contábeis da empresa, o que não aconteceu nas assembleias de acionistas (AGO e AGE) realizadas na semana passada e está previsto para a assembleia marcada para o próximo dia 25/5. Quanto aos valores, os gerentes do RH afirmaram que o acordo assinado no ano passado será integralmente cumprido e, mesmo com o prejuízo incluído no balanço apresentado na semana passada, os empregados da Petrobrás receberão metade do piso da PLR paga no ano passado mais metade do valor de uma remuneração mensal.
Os dirigentes da FNP criticaram duramente o balanço auditado e afirmaram que os petroleiros não têm qualquer responsabilidade com os graves casos de corrupção e a polêmica metodologia utilizada pela empresa estrangeira de auditoria. Para a FNP, todas as metas foram alcançadas e todos os petroleiros contribuíram para que a Petrobrás tivesse um excelente lucro, logo não podem ser prejudicados com uma PLR rebaixada.
Global é multada e já está tendo prejuízo
Além do valor rebaixado e a morosidade no pagamento da PLR, a categoria também está sofrendo com uma empresa incapaz de cumprir o contrato que assinou e atender com eficiência os usuários do Benefício Farmácia. Para tentar resolver essa situação, os representantes da FNP apresentaram uma série de denúncias de petroleiros sobre o mau funcionamento do serviço. Os principais são a enorme dificuldade dos beneficiários em fazer o recadastramento e as restrições de medicamentos e valores. Os dirigentes sindicais mais uma vez exigiram que os gerentes resolvam estes problemas, já que o acordo dos petroleiros é com a Petrobrás e não com empresas terceirizadas. A gerência da AMS se comprometeu a cobrar soluções imediatas da Global Saúde e estudar a possibilidade de prorrogação do prazo e utilização dos postos avançados da Petrobrás para o recadastramento.
Mas o que mais gerou questionamentos dos dirigentes da FNP foram duas informações apresentados pelo gerente da AMS da Petrobrás. Segundo ele, a Global Saúde já foi multada no valor de R$ 482 mil por não ter cumprido integralmente o contrato já no primeiro mês de vigência, especialmente em relação ao atendimento e ao serviço de entrega (delivery). Além disso, a empresa informou que os beneficiários consumiram mais de R$ 13 milhões em medicamentos neste período, o que significa cerca de R$ 1 milhão a mais do que a Petrobrás e os petroleiros (75% e 25%, respectivamente) pagam mensalmente à Global Saúde. Ou seja, a empresa já teve prejuízo neste primeiro mês do contrato. Para os dirigentes sindicais, a Global Saúde está demonstrando que não tem condições de atender com eficiência aos quase 300 mil beneficiários (petroleiros e dependentes) do serviço. A FNP continuará exigindo a resolução imediata dos problemas e o atendimento eficiente aos usuários, além de lutar para que a Petrobrás assuma integralmente a gestão do benefício e de toda a AMS.
Outras pautas
Com relação à incorporação dos Inspetores de Segurança Interna (ISIs) no PCAC, a gerência de RH informou que a diretoria executiva da Petrobrás encaminhou a proposta ao Comitê de Integração de Funções Corporativas (CIFC). A expectativa é que após o parecer a proposta volte à diretoria executiva para deliberação definitiva. Outro assunto bastante questionando durante a reunião foi o desconto dos que aderiram ao último Dia Nacional de Paralisação (15 de abril). O RH informou que foi uma orientação nacional e que não terá reflexos para histórico.
Problemas como a morosidade nos processos de anistia, os frequentes casos de práticas antissindicais, dupla função, e suspensão e demissão sem justificativas também foram registrados. Os dirigentes da FNP criticaram a falta de respostas e soluções para demandas apresentadas em reuniões e cobraram maior compromisso e agilidade por parte dos gerentes.

A direção da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se reuniu mais uma vez com gerentes da Petrobrás nesta quarta-feira (6) para cobrar, entre outros assuntos, uma posição definitiva sobre o pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) referente a 2014 e soluções imediatas para os graves problemas que continuam acontecendo com o Benefício Farmácia.

Sobre a PLR, os representantes da Petrobrás informaram que a definição da data do pagamento depende da aprovação das demonstrações contábeis da empresa, o que não aconteceu nas assembleias de acionistas (AGO e AGE) realizadas na semana passada e está previsto para a assembleia marcada para o próximo dia 25/5. Quanto aos valores, os gerentes do RH afirmaram que o acordo assinado no ano passado será integralmente cumprido e, mesmo com o prejuízo incluído no balanço apresentado na semana passada, os empregados da Petrobrás receberão metade do piso da PLR paga no ano passado mais metade do valor de uma remuneração mensal.

Os dirigentes da FNP criticaram duramente o balanço auditado e afirmaram que os petroleiros não têm qualquer responsabilidade com os graves casos de corrupção e a polêmica metodologia utilizada pela empresa estrangeira de auditoria. Para a FNP, todas as metas foram alcançadas e todos os petroleiros contribuíram para que a Petrobrás tivesse um excelente lucro, logo não podem ser prejudicados com uma PLR rebaixada.

Global é multada e já está tendo prejuízoAlém do valor rebaixado e a morosidade no pagamento da PLR, a categoria também está sofrendo com uma empresa incapaz de cumprir o contrato que assinou e atender com eficiência os usuários do Benefício Farmácia. Para tentar resolver essa situação, os representantes da FNP apresentaram uma série de denúncias de petroleiros sobre o mau funcionamento do serviço. Os principais são a enorme dificuldade dos beneficiários em fazer o recadastramento e as restrições de medicamentos e valores. Os dirigentes sindicais mais uma vez exigiram que os gerentes resolvam estes problemas, já que o acordo dos petroleiros é com a Petrobrás e não com empresas terceirizadas. A gerência da AMS se comprometeu a cobrar soluções imediatas da Global Saúde e estudar a possibilidade de prorrogação do prazo e utilização dos postos avançados da Petrobrás para o recadastramento.

Mas o que mais gerou questionamentos dos dirigentes da FNP foram duas informações apresentados pelo gerente da AMS da Petrobrás. Segundo ele, a Global Saúde já foi multada no valor de R$ 482 mil por não ter cumprido integralmente o contrato já no primeiro mês de vigência, especialmente em relação ao atendimento e ao serviço de entrega (delivery). Além disso, a empresa informou que os beneficiários consumiram mais de R$ 13 milhões em medicamentos neste período, o que significa cerca de R$ 1 milhão a mais do que a Petrobrás e os petroleiros (75% e 25%, respectivamente) pagam mensalmente à Global Saúde. Ou seja, a empresa já teve prejuízo neste primeiro mês do contrato. Para os dirigentes sindicais, a Global Saúde está demonstrando que não tem condições de atender com eficiência aos quase 300 mil beneficiários (petroleiros e dependentes) do serviço. A FNP continuará exigindo a resolução imediata dos problemas e o atendimento eficiente aos usuários, além de lutar para que a Petrobrás assuma integralmente a gestão do benefício e de toda a AMS.

Outras pautasCom relação à incorporação dos Inspetores de Segurança Interna (ISIs) no PCAC, a gerência de RH informou que a diretoria executiva da Petrobrás encaminhou a proposta ao Comitê de Integração de Funções Corporativas (CIFC). A expectativa é que após o parecer a proposta volte à diretoria executiva para deliberação definitiva. Outro assunto bastante questionando durante a reunião foi o desconto dos que aderiram ao último Dia Nacional de Paralisação (15 de abril). O RH informou que foi uma orientação nacional e que não terá reflexos para histórico.

Problemas como a morosidade nos processos de anistia, os frequentes casos de práticas antissindicais, dupla função, e suspensão e demissão sem justificativas também foram registrados. Os dirigentes da FNP criticaram a falta de respostas e soluções para demandas apresentadas em reuniões e cobraram maior compromisso e agilidade por parte dos gerentes.

Fonte: FNP