Categoria comemora aniversário da Transpetro de braços cruzados em todo país

Petroleiras e petroleiros de diversas bases em todo o país comemoraram os 17 anos da Transpetro de um jeito diferente: cruzando os braços. A manhã desta sexta-feira (12) foi marcada por paralisações e atos que integram o Dia Nacional de Luta pela Reincorporação da Transpetro e Contra a Privatização da Petrobrás.
No Litoral Paulista, os três terminais da Transpetro foram afetados. Na Baixada Santista, os protestos - que aconteceram sob forte chuva - ganharam destaque nos principais portais de notícias da região, estampando as manchetes de A Tribuna e G1.
Em Cubatão, no terminal Pilões, os trabalhadores atrasaram o expediente em quase duas horas com 100% de adesão (turno, ADM e terceirizados). Na Alemoa, em Santos, também houve atraso de aproximadamente uma hora. No litoral norte, em São Sebastião, os trabalhadores de turno atrasaram a entrada em aproximadamente uma hora.
Nacionalmente, os sindicatos da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se integraram em peso às mobilizações. Ainda no estado de São Paulo, em São José dos Campos, os trabalhadores da Transpetro Taubaté decidiram, em assembleia, pela paralisação de 24 horas. Na Revap, em solidariedade, os trabalhadores de turno e administrativo realizaram atraso de duas horas.
Em Aracaju (SE), base do Sindipetro AL/SE, os petroleiros do Tecarmo/Polo Alaia aprovaram em assembleia paralisação de 24h. Na Transpetro Maceió, em Alagoas, foi realizado atraso de duas horas. Como protesto, os trabalhadores se recusaram a participar do café da manhã promovido pela companhia em comemoração ao aniversário. Na base do Sindipetro PA/AM/MA/AP, foram realizados atos na Transpetro Belém (PA) e São Luis (MA).
No Rio de Janeiro, houve atrasos no Terminal Aquaviário da Baia De Guanabara (TABG) e no TEBIG, em Angra dos Reis, onde os trabalhadores debateram por uma hora a crise da companhia com o Sindicato.
Bases da FUP
Algumas bases da FUP também realizaram atos. No Espírito Santo, foram realizadas paralisações no TAVIT e TABR. Em Duque de Caxias, houve paralisação no Terminal Campos Elíseos (Tecam). Na base do Sindipetro PR/SC, estavam programados atos nos Terminais de Biguaçu, Guaramirim, Itajaí, Paranaguá e São Francisco do Sul.
No Norte Fluminense, em Cabiúnas, mesmo sem a presença da direção do Sindicato os trabalhadores - juntamente com a oposição - atrasaram o início do expediente, demonstrando enorme disposição de luta.
As razões dos protestos
Fruto de um fatiamento da Petrobrás no governo FHC (PSDB), após a quebra do monopólio estatal do petróleo, o aniversário da Transpetro coincide com um período de profundo desmonte do Sistema Petrobrás, orquestrado através do plano de desinvestimento que tem sido usado como resposta à crise da empresa e ao escândalo Lava Jato.
Se nos governos do PSDB a tática era a privatização direta, desde os governos do PT esse plano foi mantido com uma estratégia diferente: leilões, terceirização, venda de ativos e endividamento da empresa.
No novo pacote anunciado pela presidente Dilma (PT) e pelo atual presidente da estatal, Ademir Bendine, os indícios apontam para a privatização da Transpetro, assim como de outras unidades e subsidiárias da Petrobrás. Além da venda de ativos, o plano ainda inclui medidas de arrocho para os trabalhadores e freio nos investimentos das obras em curso e de novos projetos.
Os trabalhadores petroleiros já enfrentaram os governos Collor, FHC e até o exército contra o desmonte da Petrobrás. É hora mais uma vez de reagir e lutar, agora para derrotar o plano de privatização do governo Dilma PT. Não vamos deixar que vendam nossos empregos, nossas riquezas e nossa independência. Digamos não à privatização. Reincorporação da Transpetro já! Por uma Petrobrás 100% Estatal!

Petroleiras e petroleiros de diversas bases em todo o país comemoraram os 17 anos da Transpetro de um jeito diferente: cruzando os braços. A manhã desta sexta-feira (12) foi marcada por paralisações e atos que integram o Dia Nacional de Luta pela Reincorporação da Transpetro e Contra a Privatização da Petrobrás.

No Litoral Paulista, os três terminais da Transpetro foram afetados. Na Baixada Santista, os protestos - que aconteceram sob forte chuva - ganharam destaque nos principais portais de notícias da região, estampando as manchetes de A Tribuna e G1.

Em Cubatão, no terminal Pilões, os trabalhadores atrasaram o expediente em quase duas horas com 100% de adesão (turno, ADM e terceirizados). Na Alemoa, em Santos, também houve atraso de aproximadamente uma hora. No litoral norte, em São Sebastião, os trabalhadores de turno do Terminal Almirante Barroso (Tebar) atrasaram a entrada em aproximadamente uma hora.

Nacionalmente, os sindicatos da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se integraram em peso às mobilizações. Ainda no estado de São Paulo, em São José dos Campos, os trabalhadores da Transpetro Taubaté decidiram, em assembleia, pela paralisação de 24 horas. Na Revap, em solidariedade, os trabalhadores de turno e administrativo realizaram atraso de duas horas.

Em Aracaju (SE), base do Sindipetro AL/SE, os petroleiros do Tecarmo/Polo Alaia aprovaram em assembleia paralisação de 24h. Na Transpetro Maceió, em Alagoas, foi realizado atraso de duas horas. Como protesto, os trabalhadores se recusaram a participar do café da manhã promovido pela companhia em comemoração ao aniversário. Na base do Sindipetro PA/AM/MA/AP, foram realizados atos na Transpetro Belém (PA) e São Luis (MA).

No Rio de Janeiro, houve atraso  no TEBIG, em Angra dos Reis, onde os trabalhadores debateram por uma hora a crise da companhia com o Sindicato. Confira a galeria de fotos com atos e paralisações em todo o país (clique aqui)

Bases da FUPAlgumas bases da FUP também realizaram atos. No Espírito Santo, foram realizadas paralisações no TAVIT e TABR. Em Duque de Caxias, houve paralisação no Terminal Campos Elíseos (Tecam). Na base do Sindipetro PR/SC, estavam programados atos nos Terminais de Biguaçu, Guaramirim, Itajaí, Paranaguá e São Francisco do Sul.

No Norte Fluminense, em Cabiúnas, mesmo sem a presença da direção do Sindicato os trabalhadores - juntamente com a oposição - atrasaram o início do expediente, demonstrando enorme disposição de luta.

As razões dos protestos

Fruto de um fatiamento da Petrobrás no governo FHC (PSDB), após a quebra do monopólio estatal do petróleo, o aniversário da Transpetro coincide com um período de profundo desmonte do Sistema Petrobrás, orquestrado através do plano de desinvestimento que tem sido usado como resposta à crise da empresa e ao escândalo Lava Jato.

Se nos governos do PSDB a tática era a privatização direta, desde os governos do PT esse plano foi mantido com uma estratégia diferente: leilões, terceirização, venda de ativos e endividamento da empresa.

No novo pacote anunciado pela presidente Dilma (PT) e pelo atual presidente da estatal, Ademir Bendine, os indícios apontam para a privatização da Transpetro, assim como de outras unidades e subsidiárias da Petrobrás. Além da venda de ativos, o plano ainda inclui medidas de arrocho para os trabalhadores e freio nos investimentos das obras em curso e de novos projetos.

Os trabalhadores petroleiros já enfrentaram os governos Collor, FHC e até o exército contra o desmonte da Petrobrás. É hora mais uma vez de reagir e lutar, agora para derrotar o plano de privatização do governo Dilma PT. Não vamos deixar que vendam nossos empregos, nossas riquezas e nossa independência. Digamos não à privatização. Reincorporação da Transpetro já! Por uma Petrobrás 100% Estatal!