UTGCA sofre vazamento que expõe insegurança gerada pela contingência da Petrobrás

ACT

A postura intransigente da gerência da Petrobrás em colocar trabalhadores despreparados para assumir a operações das unidades vem causando impactos nefastos para a segurança das unidades e para a vida dos trabalhadores.

No último domingo, 1 º de novembro, um vazamento de LGN no vaso permutador da UAPO-3 (Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho) da UTGCA foi prova disso. O engenheiro que estava operando o local não sabia qual tipo de manobra executar para conter o vazamento.

Para resolver a situação, o petroleiro esperou um supervisor vir de outra área para realizar as ações emergenciais. O despreparo causou dois problemas: a demora no controle do vazamento e a exposição a qualquer acidente da unidade deixada pelo supervisor para atender a emergência.

A falta de qualificação e perícia poderia ter levado a um acidente de grandes proporções. É uma enorme irresponsabilidade da empresa manter qualquer operação com esse tipo de quadro de contingência. O intuito de lucrar a qualquer custo, mantendo as unidades em atividade, vem colocando a vida dos trabalhadores e a segurança das unidades em risco.