Sindipetro-LP exige contratação de técnicos de enfermagem na RPBC

PetroQue nos perdoe o trocadilho, mas o Departamento de Saúde da RPBC parece precisar de um tratamento urgente. Explicamos. O drama de efetivo reduzido não atinge apenas a operação. No setor de saúde, um dos casos mais gritantes é o atual quadro de técnicos de enfermagem da refinaria.
Além de disponibilizar somente um técnico próprio por grupo de turno, quando o correto seriam dois, a gerência tem escalado trabalhador terceirizado para cobrir os plantões. Uma velha manobra usada para enxugar quadro e reduzir custos, cujo resultado é precarização das condições de trabalho e retirada de direitos.
Um outro caso claro desse processo de terceirização é que o setor não possui médicos próprios. Os dois profissionais que atendiam no local,  pediram transferência  por problemas de ambiência com a gerente do setor e até hoje não houve contratação.
Essa situação é inaceitável. E, infelizmente, não é uma medida apenas regional. A própria companhia, através do RH Corporativo, tem se movimentado para enfraquecer o setor. Até 2012, o ACT estabelecia o seguinte: “a Companhia deve manter nas unidades de Operações, onde couber, até dois profissionais próprios da área de enfermagem, por grupo de turno, um médico de sobreaviso e um condutor habilitado e treinado para a condução de veículos de urgência”.
Já no atual Acordo (2013/2015), tal cláusula desapareceu sendo substituída pela seguinte redação (parágrafo único da cláusula 142ª). “A Companhia assegurará que a equipe dos Serviços de Saúde de suas Unidades seja definida conforme as especificidades de cada Unidade de forma a possibilitar o atendimento imediato às emergências médicas”.
No entanto, ainda assim, no que se refere à terceirização do setor, essa mesma cláusula (142ª) é bem específica sobre a contratação desses profissionais: “A Companhia atuará no sentido de compor as equipes de saúde da Petrobrás somente com empregados, em consonância com as demandas legais”.
Por tudo isso, e por sermos frontalmente contra a terceirização, é que encaminhamos um ofício à Gerência Executiva de RH (clique aqui) exigindo a reposição desses companheiros utilizando o cadastro reserva de localidades mais próximas, preferencialmente do Polo Mauá, do concurso 2014.2 (leia aqui matéria sobre reunião com os aprovados deste concurso).
Tal exigência visa reduzir a sobrecarga de trabalho dessa equipe e inserir mais sete profissionais para suprir as necessidades dos grupos de turno, que não são pequenas.
O problema dos técnicos de enfermagem é reflexo da ingerência da unidade. Afinal, já deveria ter sido solicitada a abertura de vaga para o setor de saúde no último concurso. Infelizmente, o que o ocorre é o inverso: o aprofundamento da política de desmanche da Petrobrás. E quem paga a conta, mais uma vez, são os trabalhadores próprios e terceirizados da Petrobrás.

Que nos perdoe o trocadilho, mas o Departamento de Saúde da RPBC parece precisar de um tratamento urgente. Explicamos. O drama de efetivo reduzido não atinge apenas a operação. No setor de saúde, um dos casos mais gritantes é o atual quadro de técnicos de enfermagem da refinaria.

Além de disponibilizar somente um técnico próprio por grupo de turno, quando o correto seriam dois, a gerência tem escalado trabalhador terceirizado para cobrir os plantões. Uma velha manobra usada para enxugar quadro e reduzir custos, cujo resultado é precarização das condições de trabalho e retirada de direitos.

Um outro caso claro desse processo de terceirização é que o setor não possui médicos próprios. Os dois profissionais que atendiam no local,  pediram transferência  por problemas de ambiência com a gerente do setor e até hoje não houve contratação.

Essa situação é inaceitável. E, infelizmente, não é uma medida apenas regional. A própria companhia, através do RH Corporativo, tem se movimentado para enfraquecer o setor. Até 2012, o ACT estabelecia o seguinte: “a Companhia deve manter nas unidades de Operações, onde couber, até dois profissionais próprios da área de enfermagem, por grupo de turno, um médico de sobreaviso e um condutor habilitado e treinado para a condução de veículos de urgência”.

Já no atual Acordo (2013/2015), tal cláusula desapareceu sendo substituída pela seguinte redação (parágrafo único da cláusula 142ª). “A Companhia assegurará que a equipe dos Serviços de Saúde de suas Unidades seja definida conforme as especificidades de cada Unidade de forma a possibilitar o atendimento imediato às emergências médicas”.

No entanto, ainda assim, no que se refere à terceirização do setor, essa mesma cláusula (142ª) é bem específica sobre a contratação desses profissionais: “A Companhia atuará no sentido de compor as equipes de saúde da Petrobrás somente com empregados, em consonância com as demandas legais”.

Por tudo isso, e por sermos frontalmente contra a terceirização, é que encaminhamos um ofício à Gerência Executiva de RH (clique aqui) exigindo a reposição desses companheiros utilizando o cadastro reserva de localidades mais próximas, preferencialmente do Polo Mauá, do concurso 2014.2 (leia aqui matéria sobre reunião com os aprovados deste concurso).

Tal exigência visa reduzir a sobrecarga de trabalho dessa equipe e inserir mais sete profissionais para suprir as necessidades dos grupos de turno, que não são pequenas.

O problema dos técnicos de enfermagem é reflexo da ingerência da unidade. Afinal, já deveria ter sido solicitada a abertura de vaga para o setor de saúde no último concurso. Infelizmente, o que o ocorre é o inverso: o aprofundamento da política de desmanche da Petrobrás. E quem paga a conta, mais uma vez, são os trabalhadores próprios e terceirizados da Petrobrás.