Petrobrás agenda reunião pra tentar enrolar a categoria. FNP reafirma rejeição ao método de negociação e exige nova proposta até o dia 15

Sem novidades. A reunião que a direção da Petrobrás quis agendar com a FNP, para a última quarta-feira (30), tinha um objetivo: desmobilizar a categoria, que está em movimento permanente desde o último dia 24 nas bases da FNP, e tentar legitimar um modelo de negociação que a categoria já rejeitou nas assembleias.

Por isso, conforme comunicado anteriormente, os dirigentes da FNP recusaram a reunião, apenas recebendo o documento da empresa. Nele, nenhuma proposta. Apenas a informação da prorrogação da vigência do atual ACT por mais um mês, o que por consequência nos mostra que a direção da Petrobrás não quer de fato negociar com os trabalhadores. Como resposta, a FNP orienta intensificar as mobilizações, sendo o dia 8 de outubro uma data para ser construída com um grande dia de luta unificado. Além disso, referendando a deliberação dos petroleiros do Litoral Paulista em assembleia, a FNP indica 15 de outubro como data-limite para a empresa mudar sua postura e apresentar uma nova proposta. Por tudo isso, os petroleiros reafirmam e não aceitam: - Proposta com cláusulas com retirada de direitos e sem reposição da inflação; - Mesas separadas para as subsidiárias, o que significa diminuir mais ainda os direitos dos trabalhadores da Transpetro e das outras empresas e prepara-las para a venda; - Restringir a participação dos trabalhadores, impedindo os sindicatos de definirem quantos seriam seus representantes nas reuniões;