Sindipetro-LP fecha terça-feira (6) com atraso de duas horas na UTGCA

O dia que começou no Litoral Sul, com a visita dos dirigentes do Sindipetro-LP ao Aeroporto de Itanhaém, foi fechado no outro extremo do litoral paulista: em Caraguatatuba, na UTGCA. O Sindicato atrasou a entrada do turno das 19 horas em duas horas nesta terça-feira (6).

Parte das mobilizações que o Sindicato vem realizando em suas bases para lutar por um ACT digno e contra a venda de ativos, o movimento numa das unidades mais estratégicas da região reafirmou a disposição de luta da categoria, que está indignada com o Plano de Negócios e Gestão 2015-2019 da companhia.

Mais do que falar sobre as mobilizações nas bases da FNP, assim como as perspectivas da campanha e teor dos ataques e armadilhas da empresa, o Sindicato tem aproveitado os atrasos e cortes de rendição para dialogar com os trabalhadores. E na UTGCA não foi diferente.

Os petroleiros do Litoral Paulista têm assumido a responsabilidade de discutir e definir o seu próprio futuro, questionando, criticando, dando sugestões e, acima de tudo, dialogando sobre qual a melhor forma de se organizar e lutar.

Neste sentido, mais do que gerar transtornos à empresa e mostrar que não iremos pagar o preço de uma conta que não é nossa, as mobilizações estão se transformando em grandes espaços de debate da categoria com o sindicato, transformando em realidade o compromisso desta gestão de fazer um sindicalismo combativo e enraizado na base.

O desejo de que a luta se espalhe por todo o Brasil, com a construção de uma greve nacional unificada, é cada vez maior entre os petroleiros do Litoral Paulista. Para nós, estamos no caminho certo. A única saída para derrotarmos o plano de desmonte de nossos direitos e de nossa empresa é a luta de todos os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Petrobrás.

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