Banalização da ação policial e da pauta do ACT: respostas ao GG da UO-BS

Edisa Valongo - Diretor Marcelo JuvenalEm reunião com a força de trabalho, o GG da UO-BS, Osvaldo Kawakami, afirmou que as negociações do Acordo Coletivo estariam em um impasse, pois o Sindicato só teria apresentado uma pauta política, e a empresa é incapaz de responder esta pauta.
Após uma campanha de mentiras da Petrobrás, indicando que os Sindicatos não estariam dispostos a negociar (veja matéria sobre o tema aqui - http://sindipetrolp.org.br/?p=27090), recebemos com surpresa mais uma campanha difamatória, afirmando que o Sindicato só apresentaria uma “Pauta Política”.
Em primeiro lugar, afirmamos que sim, acreditamos que a Petrobrás é capaz de responder reivindicações que afetam o futuro da empresa, como quadro próprio, a suspensão da venda de ativos e retomada de investimentos, mas diferente de outros Sindicatos, o Sindipetro-LP e os Sindicatos da FNP também estão lutando por um ACT digno, sob a bandeira de “nenhum direito a menos”.
Isso acontece, porque não acreditamos que sejam lutas separadas, a proposta de ACT apresentada pela Petrobrás, faz parte do plano de desinvestimentos no que afeta a força de trabalho: querem impor que sejamos nós que paguemos a conta, enquanto os gestores da empresa continuam com seus benefícios e gratificações e não apontam resolução para os principais problemas da Companhia, fatiando o Sistema Petrobrás como preparação para sua entrega.
As bases da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), vem realizando mobilizações desde o dia 24 de Setembro, apresentamos diversas propostas para o impasse nas negociações (ver matéria citada acima), esta semana estamos enviando novamente um pedido para início das negociações como foram em todos os últimos anos, mas a empresa se mantém intransigente na imposição de seu método.
Sobre a ação policial no EDISA
Em relação à ação policial no EDISA, o Gerente Geral afirmou apenas que tratou-se de procedimento comum o chamado a Polícia, mas que dessa vez haveria ocorrido um fato infeliz.
Isolando o fato do contexto em que ocorreu, a declaração pareceria sensata, mas o que de realmente ocorreu, foi uma grande mudança na postura da Petrobrás: diferente dos movimentos ocorridos no dia 24 de Julho e 25 de Setembro, em que a Polícia também foi acionada, a Segurança Patrimonial largou mão das negociações de como encaminhar a situação junto aos trabalhadores, além de chamar a Polícia, delegou à mesma seu papel em área da Petrobrás, sendo co-responsável pelo acontecido.
A verdade é que interesses escusos da alta cúpula da Companhia estão sendo atingidos quando os trabalhadores se mobilizam em defesa da Petrobrás e contra a retirada de direitos e vem sendo tomadas atitudes truculentas, como a delegação de atividades de relação com as entidades sindicais à Polícia e o desconto no salário de trabalhadores de empresas próprias e terceirizadas, como uma forma de inibir o movimento em defesa do maior patrimônio de nosso país.

Em reunião com a força de trabalho, o GG da UO-BS, Osvaldo Kawakami, afirmou que as negociações do Acordo Coletivo estariam em um impasse, pois o Sindicato só teria apresentado uma pauta política, e a empresa é incapaz de responder esta pauta.

Após uma campanha de mentiras da Petrobrás, indicando que os Sindicatos não estariam dispostos a negociar (leia aqui), recebemos com surpresa mais uma campanha difamatória, afirmando que o Sindicato só apresentaria uma “Pauta Política”.

Em primeiro lugar, afirmamos que sim, acreditamos que a Petrobrás é capaz de responder reivindicações que afetam o futuro da empresa, como quadro próprio, a suspensão da venda de ativos e retomada de investimentos, mas diferente de outros Sindicatos, o Sindipetro-LP e os Sindicatos da FNP também estão lutando por um ACT digno, sob a bandeira de “nenhum direito a menos”.

Isso acontece, porque não acreditamos que sejam lutas separadas, a proposta de ACT apresentada pela Petrobrás, faz parte do plano de desinvestimentos no que afeta a força de trabalho: querem impor que sejamos nós que paguemos a conta, enquanto os gestores da empresa continuam com seus benefícios e gratificações e não apontam resolução para os principais problemas da Companhia, fatiando o Sistema Petrobrás como preparação para sua entrega.

As bases da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), vem realizando mobilizações desde o dia 24 de Setembro, apresentamos diversas propostas para o impasse nas negociações (ver matéria citada acima), esta semana estamos enviando novamente um pedido para início das negociações como foram em todos os últimos anos, mas a empresa se mantém intransigente na imposição de seu método.

Sobre a ação policial no EDISA

Em relação à ação policial no EDISA, o Gerente Geral afirmou apenas que tratou-se de procedimento comum o chamado a Polícia, mas que dessa vez haveria ocorrido um fato infeliz.

Isolando o fato do contexto em que ocorreu, a declaração pareceria sensata, mas o que de realmente ocorreu, foi uma grande mudança na postura da Petrobrás: diferente dos movimentos ocorridos no dia 24 de Julho e 25 de Setembro, em que a Polícia também foi acionada, a Segurança Patrimonial largou mão das negociações de como encaminhar a situação junto aos trabalhadores, além de chamar a Polícia, delegou à mesma seu papel em área da Petrobrás, sendo co-responsável pelo acontecido.

A verdade é que interesses escusos da alta cúpula da Companhia estão sendo atingidos quando os trabalhadores se mobilizam em defesa da Petrobrás e contra a retirada de direitos e vem sendo tomadas atitudes truculentas, como a delegação de atividades de relação com as entidades sindicais à Polícia e o desconto no salário de trabalhadores de empresas próprias e terceirizadas, como uma forma de inibir o movimento em defesa do maior patrimônio de nosso país.