Solitários nas plataformas, solidários na luta: Merluza e Mexilhão dão exemplo de mobilização

Desde o início das mobilizações dos Sindicatos da FNP contra a venda de ativos, desinvestimento e por Acordo Coletivo de Trabalho digno, os petroleiros do Litoral Paulista tem demonstrado consciência, disposição e força para impulsionar uma mobilização que faça ecoar na sociedade que o que está em jogo não é apenas o ataque a direitos trabalhistas, mas a soberania nacional, ameaçada pela gana do capital em tirar do país as riquezas do petróleo. Neste ano o movimento teve um diferencial, contando com a participação de todos os embarcados, não apenas da operação, demonstrando união na defesa da Petrobras e de um ACT digno.
As mobilizações no LP têm servido de exemplo em outras bases, com destaque para a atuação dos petroleiros embarcados nas plataformas de Merluza e Mexilhão, que desde o dia 24 de setembro, quando começaram os atrasos, cortes de rendição, emissão e de Permissão de Trabalho (PT), aderiram ao movimento, tornando-se um dos principais focos de ação dos protestos.
As plataformas de Merluza e Mexilhão, na Bacia de Santos, têm uma importância estratégica para o país. É pela plataforma de Mexilhão que passa o gás produzido pelas plataformas afretadas do pré-sal na Bacia de Santos, por isso a iniciativa dos embarcados em não executar nenhuma tarefa das 6h às 9h, deu ainda mais força aos protestos realizados até aqui. O exemplo de mobilização destas plataformas deveria ser seguido em todas as unidades offshore do Sistema Petrobrás.
Além das ações em alto mar, os petroleiros das plataformas tem debatido com a diretoria do Sindipetro-LP em conversas no Aeroporto de Itanhaém, onde acontece o embarque e desembarque da tripulação, alinhando ações e sugerindo formas de manifestar insatisfação pelos plano e proposta apresentada pela Petrobrás.
Após o ato em que diretores do Sindicato foram presos, no Edisa Valongo, onde alguns petroleiros das plataformas estiveram presentes e testemunharam a truculência da PM, os atrasos na emissão e requisição de PT foi estendida até metade do dia, seguindo após este horário operação padrão.
Os petroleiros embarcados estão lidando além da pressão cotidiana que se dá por parte da gerência, com a permanência do chefe, que mora 14 dias no mês ao lado da força de trabalho, o que torna ainda mais tensa as mobilizações.
A categoria petroleira tem mostrado disposição para a luta e tem atuado em todas as frentes, em defesa do patrimônio nacional mais cobiçado pelo poder econômico e político. O trabalho em alto mar demanda muita força de vontade e abnegação. Deixar sua família durante quinze dias ou mais e conviver com pessoas até então desconhecidas, em harmonia, não é tarefa para qualquer um. Para os petroleiros o senso de responsabilidade e preocupação com o próximo, além de fundamental para a segurança de todos, é o que torna a categoria uma das mais fortes e combativas do país.
É muito importante aprender com esse exemplo e estendê-lo ao conjunto dos petroleiros que trabalham em unidades offshore, seja na Bacia de Campos, no Sul, no Espírito Santo ou no Nordeste, a luta é uma só: a Defesa da Petrobrás e de um ACT digno!
Parabéns aos petroleiros das plataformas e a toda categoria! Seus esforços estão sendo exemplo não apenas para outras bases, mas para toda classe trabalhadora.
Juntos somos mais fortes!

Desde o início das mobilizações dos Sindicatos da FNP contra a venda de ativos, desinvestimento e por Acordo Coletivo de Trabalho digno, os petroleiros do Litoral Paulista tem demonstrado consciência, disposição e força para impulsionar uma mobilização que faça ecoar na sociedade que o que está em jogo não é apenas o ataque a direitos trabalhistas, mas a soberania nacional, ameaçada pela gana do capital em tirar do país as riquezas do petróleo. Neste ano o movimento teve um diferencial, contando com a participação de todos os embarcados, não apenas da operação, demonstrando união na defesa da Petrobras e de um ACT digno.

As mobilizações no LP têm servido de exemplo em outras bases, com destaque para a atuação dos petroleiros embarcados nas plataformas de Merluza e Mexilhão, que desde o dia 24 de setembro, quando começaram os atrasos, cortes de rendição, emissão e de Permissão de Trabalho (PT), aderiram ao movimento, tornando-se um dos principais focos de ação dos protestos.

As plataformas de Merluza e Mexilhão, na Bacia de Santos, têm uma importância estratégica para o país. É pela plataforma de Mexilhão que passa o gás produzido pelas plataformas afretadas do pré-sal na Bacia de Santos, por isso a iniciativa dos embarcados em não executar nenhuma tarefa das 6h às 9h, deu ainda mais força aos protestos realizados até aqui. O exemplo de mobilização destas plataformas deveria ser seguido em todas as unidades offshore do Sistema Petrobrás.

Além das ações em alto mar, os petroleiros das plataformas tem debatido com a diretoria do Sindipetro-LP em conversas no Aeroporto de Itanhaém, onde acontece o embarque e desembarque da tripulação, alinhando ações e sugerindo formas de manifestar insatisfação pelos plano e proposta apresentada pela Petrobrás.

Após o ato em que diretores do Sindicato foram presos, no Edisa Valongo, onde alguns petroleiros das plataformas estiveram presentes e testemunharam a truculência da PM, os atrasos na emissão e requisição de PT foi estendida até metade do dia, seguindo após este horário operação padrão.

Os petroleiros embarcados estão lidando além da pressão cotidiana que se dá por parte da gerência, com a permanência do chefe, que mora 14 dias no mês ao lado da força de trabalho, o que torna ainda mais tensa as mobilizações.

A categoria petroleira tem mostrado disposição para a luta e tem atuado em todas as frentes, em defesa do patrimônio nacional mais cobiçado pelo poder econômico e político. O trabalho em alto mar demanda muita força de vontade e abnegação. Deixar sua família durante quinze dias ou mais e conviver com pessoas até então desconhecidas, em harmonia, não é tarefa para qualquer um. Para os petroleiros o senso de responsabilidade e preocupação com o próximo, além de fundamental para a segurança de todos, é o que torna a categoria uma das mais fortes e combativas do país.

É muito importante aprender com esse exemplo e estendê-lo ao conjunto dos petroleiros que trabalham em unidades offshore, seja na Bacia de Campos, no Sul, no Espírito Santo ou no Nordeste, a luta é uma só: a Defesa da Petrobrás e de um ACT digno!

Parabéns aos petroleiros das plataformas e a toda categoria! Seus esforços estão sendo exemplo não apenas para outras bases, mas para toda classe trabalhadora.

Juntos somos mais fortes!

Acesse aqui as orientações de mobilizações nas plataformas.