Congresso consolida a Frente Nacional dos Petroleiros

Sindicatos, oposições e associações constroem um novo instrumento de luta e organização dos petroleirosNo último dia do Congresso Nacional (15) diversas questões foram discutidas na Plenária que consolidou a primeira pauta de reivindicações discutida pela Frente Nacional dos Petroleiros a ser encaminhada à Petrobrás.Revolução ou reformas? Essa foi a principal indagação do Congresso que avaliou a atual postura do Governo em relação às questões discutidas pela FNP como Projeto de Lei do Gás Natural, Leilão de Reservas de Gás Natural, PAC, a Transposição do Rio São Francisco, Política Energética, a Reestatização da Vale do Rio Doce e Reformas trabalhista, universitária, previdenciária, tributária e sindical.No sábado (14), grupos de trabalho reuniram-se para tirar os primeiros encaminhamentos para construir um documento final que será encaminhado para Assembléias e posteriormente para a Petrobrás.Conforme previsto na programação, todas as questões polêmicas" foram encaminhadas para a mesa de votação da Plenária final, consolidando uma alternativa de organização para os trabalhadores, onde os delegados reunidos no Congresso, mais uma vez não abriram mão da pauta histórica da categoria.Bandeira já defendida pela FNP durante o Encontro Nacional realizado em 25 de março, no Ginásio do Ibirapuera, as propostas de luta contra as reformas mostraram que a categoria petroleira não está satisfeita com o lamentável quadro político, econômico e social que encontra-se o nosso país.Não podemos aceitar as orientações e determinações que estão sendo feitas pelo Governo, que hoje assume uma postura explícita aos interesses do capital em detrimento da pauta histórica e dos interesses do trabalhador. Temos que lutar pelas reformas para beneficiar não só os petroleiros, mas toda a sociedade.Segundo o companheiro Waldomiro do Santos, Miro, "temos sérias divergências com o Governo, mas não podemos abrir mão da negociação, que é a alma do sindicalismo".Mostramos que desvinculados do braço sindical da empresa podemos lutar pela democratização e transparência nas lutas pela categoria, pois só assim consolidaremos a retomada de direitos usurpados pelo Governo. Este novo instrumento nasceu para dar respostas as questões trabalhistas que vinham sendo esquecidas pela antiga entidade que reunia todos os sindicatos. "