Começou a eleição! 5 razões para votar Adaedson 1616

CA Petrobrás

Começa neste sábado (23) a eleição para o representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás. Mais do que nunca, a oportunidade é fundamental para que o petroleiro e a petroleira fortaleça a categoria frente aos ataques da empresa e do governo. E isso se faz elegendo um candidato que expresse seus anseios de maneira independente em um conselho tomado por representantes do grande capital.

A eleição acontece poucos meses após a histórica greve de 2015. Uma greve que demonstrou para a categoria que a única forma de barrar o avanço da privatização, que se aprofunda a passos largos, e os ataques aos direitos dos trabalhadores, é lutando. Neste sentido, ganha importância estratégica a indicação de Adaedson do Litoral Paulista como candidato da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) para o pleito deste ano através da chapa 1616, que tem Ivan Luiz do Sindipetro-RJ como suplente.

Adaedson expressa hoje uma necessidade do movimento sindical: a completa independência diante da empresa e do governo, que pelas mãos de Dilma (PT) vem aplicando um dos maiores planos privatistas já vistos na Petrobrás.

É verdade que o plano é aplicado pelas mãos de Bendine, mas também é verdade que nenhuma dessas medidas é tomada sem o aval e a orientação do governo, o acionista majoritário da Petrobrás. É verdade que o ataque vem sob a forma de medida para conter a crise, com o nome de desinvestimento, mas também é verdade que todo petroleiro e toda petroleira tem consciência de que venda de ativos significa privatização. E, por fim, se é verdade que todo o movimento sindical declara ser contra a privatização, também é verdade que para ser contra, de fato e concretamente, não bastam palavras, é necessária uma completa autonomia da direção da empresa e do governo federal.

Portanto, não se trata de uma eleição qualquer. A responsabilidade de cada um nesta eleição é enorme. Afinal, o cenário econômico e político do país não é de ventos favoráveis à classe trabalhadora, mas sim de muita luta e resistência. Por isso, cada espaço que pudermos ocupar, cada oportunidade que tivermos de apresentar uma alternativa nossa, da nossa classe, é primordial.

Para responder à crise econômica e seus reflexos no Brasil, o governo e sua equipe econômica vêm desde 2015 implantando um pacote de ajuste fiscal que penaliza apenas os mais pobres e os trabalhadores. Neste ano, nenhum alívio: já anunciaram as reformas da previdência e trabalhista, que vão acertar em cheio os nossos direitos. De outra parte, o ataque patronal é muito forte, com demissões, fechamento de empresas e tentativa de retirada de direitos. Não assistimos isso na Petrobrás? Privatização, demissão de petroleiros terceirizados, tentativa de retirada de direitos durante nossa campanha reivindicatória?

Enfrentar à altura esses ataques pressupõe um movimento sindical independente, que enfrente a direita, mas que também tenha liberdade para enfrentar os ataques do governo federal – eleito com a promessa de “nenhum direito a menos”. Por isso, precisamos de um representante no CA que tenha autonomia para defender a Petrobrás. Este representante, para a FNP e seus sindicatos, tem nome: Adaedson do Litoral Paulista. Somos todos petroleiros e juntos somos mais fortes!

Cinco razões para votar Adaedson 1616

1. Juventude
Com 42 anos, fazendo parte da nova geração de petroleiros admitida nos últimos concursos da Companhia, Adaedson traz fôlego novo para o movimento sindical, para as lutas da categoria.

2. Renovação
Adaedson é expressão de uma nova camada de ativistas da categoria que se incorporaram ao movimento sindical para dar novo rumo a ele. O candidato faz parte da nova diretoria do Sindipetro-LP, e desde que assumiu a coordenadoria-geral do Sindicato e a secretaria-geral da FNP, tem ajudado a consolidar a federação como uma alternativa de direção para o movimento sindical petroleiro. Mostra disso foi a campanha do ACT, que colocou a FNP como referência nacional na luta contra o desinvestimento da companhia e defesa dos direitos dos trabalhadores.

3. Independência
A Operação Lava Jato comprovou o que já era óbvio: empresas financiam políticos, que administram o país para pagar os compromissos amarrados em campanha. Para manter essa engrenagem, os corruptos se infiltram em todos os setores e departamentos e o meio sindical, se não tiver independência, se torna cúmplice dos partidos e políticos envolvidos nos escândalos. Neste contexto, Adaedson surge com autonomia para criticar e denunciar os projetos de lei e movimentações da direita contra a Petrobrás e o pré-sal, mas também para criticar e denunciar de maneira contundente o governo federal.

4. Combatividade
A greve de 2015 foi o embate que a categoria precisava para resgatar sua combatividade frente aos desafios de defender a Petrobrás. Impulsionada pela categoria, a FNP garantiu o início da greve, dando confiança para as demais bases pressionarem suas direções a também se incorporarem à luta. Com Adaedson no CA teremos o mesmo empenho e compromisso demonstrados na greve.

5. Articulação
Independência e autonomia em hipótese nenhuma significa isolamento e sectarismo. Pelo contrário, as lutas da categoria só podem ser vitoriosas com a unidade nacional das 17 bases petroleiras e com o apoio dos demais movimentos. Durante a greve, Adaedson demonstrou capacidade de articulação mesmo diante de divergências. Não se trata de esquecer as diferenças, mas de garantir ações conjuntas naquilo que há de comum. Se a luta em defesa da Petrobrás é uma luta de todos ativistas, reunir o maior número possível de lutadores em torno deste objetivo também é um compromisso. A Jornada Unitária de Lutas que precedeu a greve do ano passado, entre 13 e 16 de outubro, foi uma das iniciativas defendidas e impulsionadas por Adaedson para fortalecer a campanha reivindicatória. Esta disposição ao diálogo continuará sendo uma marca.