Eleições
Assim como na Petrobrás, começou neste sábado (23) a eleição para o representante dos trabalhadores no CA da Transpetro. O Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista indica o voto no companheiro Pedro Vilas-Bôas, que concorre à vaga com o número 3001. Pedro, que também conta com o apoio da FNP e seus sindicatos, é técnico de operação do Tecab (Terminal de Cabiúnas) e membro da oposição à atual direção do Sindipetro Norte Fluminense. Abaixo, um breve perfil do candidato.
PEDRO VILAS-BÔAS (3001) é técnico de operações pleno no TECAB. Em três anos e meio de empresa, foi parte das grandes lutas da categoria nos últimos anos, como a greve contra o Leilão de Libra em 2013 e a histórica greve deste ano contra os planos de desinvestimento de Dilma/Bendine e o ataque ao ACT; os projetos de lei de Serra e Mendonça Filho; pela incorporação da TRANSPETRO e por isonomia.
Na luta por saúde e segurança, foi eleito por duas vezes consecutivas para a CIPA e é um dos principais articuladores da Oposição-NF, da FNP e da CSP-CONLUTAS.
Precisamos de um representante atuante, não subordinado ao governo ou gestores, que unifique, preste contas e exerça um mandato controlado pelos trabalhadores de TERRA e do MAR – o que não tivemos até agora.
No segundo semestre de 2015, os petroleiros protagonizaram uma das maiores greves da categoria, contra a privatização e perda de direitos. Antes disso, no dia 12 de junho, mobilizações em todo o país marcaram os 17 anos da Transpetro.
Sem sabermos sequer se nossa empresa chegará à ‘maioridade’, nos insurgimos contra os planos de desinvestimento de Dilma/Bendine e o ataque ao ACT, os projetos de lei de Serra e Mendonça Filho, pela incorporação das subsidiárias e por isonomia.
Pedro Vilas-Bôas, operador no Terminal de Cabiúnas, esteve à frente destas lutas e das demandas por condições de saúde e segurança no local de trabalho. Pela firmeza de seus ideais e por sua atuação cotidiana, se credenciou como candidato ao CA.
A luta continua e a venda da metade da Gaspetro comprova isso. Esse mandato será o ponto de apoio para derrotar os planos privatizantes deste governo e da velha direita a serviço das multinacionais.
Dentro de um Conselho que não tem nada de democrático, a representação dos trabalhadores é desproporcional e limitada, mas pode ser uma fonte importante de informação e apoio para a mobilização dos trabalhadores, esta sim a principal ferramenta de mudança.
#PedroNoCAdaTranspetro