Sindipetro-LP cobra do RH soluções para demandas da categoria

RPBC

A diretoria do Sindipetro-LP se reuniu na última sexta-feira (12) com o RH local para tratar de demandas e cobranças da categoria sobre diversos assuntos.

Um dos pontos tratados foi a questão da viradinha da zero hora. O Sindicato insiste com a gerência para que o trabalhador volte a ter direito ao descanso merecido, após 16 exaustivas horas de trabalho. O descanso foi cortado unilateralmente pela gestão atual da refinaria durante a greve, como forma de retaliação aos trabalhadores. Sobre este assunto, a empresa agendou uma reunião no dia 18 de fevereiro, nesta próxima semana.

A diretoria do Sindicato também questionou a situação do quadro mínimo da HDT 2, nova unidade de diesel, que começa a ser operada em março. A empresa havia apresentado na semana passada aos representantes do Sindicato informações sobre o dimensionamento do quadro Padrão Geral (PG/ 4AT-00132-0). Por esse padrão, que não reflete a realidade operacional da planta, estão previstos para o quadro da unidade dois operadores no campo e dois no painel, ou seja, bem abaixo da real necessidade da unidade. Nesta configuração há problemas tanto no aspecto operacional, quanto na segurança. A empresa e Sindicato discutirão ainda sobre a questão do quadro mínimo, porém não há datas agendadas.

De imediato, o Sindipetro-LP, que acompanha este tema desde o início da construção da planta, se colocou contrário a um quadro tão reduzido, ainda mais com a intenção da gestão querer integrar todas as unidades deste setor.

Lanche entregue nas unidades
O Sindicato cobrou a empresa sobre o lanche de desjejum, que antes era servido no restaurante e agora é entregue nas próprias unidades. A empresa ressaltou que qualquer falta de lanche na CCL ou CCI deve ser solicitado de imediato.

Segurança nas áreas periféricas da RPBC
Temos denunciado há muito tempo várias invasões em áreas desprotegidas, sem iluminação, e/ou com mato muito alto, causando insegurança nas instalações e apreensão entre os trabalhadores. A empresa alegou que depois das denúncias do Sindicato vem tomando algumas providências, principalmente em pontos que são considerados mais vulneráveis, como Tubovia e Cobasa, onde já aparou o mato, levantou postes para instalação de iluminação e está providenciando instalação de câmeras de monitoramento. Segundo o RH, as melhorias serão entregues em abril deste ano.

Atestados médicos e equipe de saúde próprios
Cobramos a empresa acerca dos atestados médicos, que mesmo justificando a ausência do trabalhador, ainda assim os dias apontados estavam sendo arbitrariamente descontados. Segundo a empresa, o procedimento foi revisto e desde então não houve mais reclamações. Alertamos aos trabalhadores que caso os problemas persistam, que entrem em contato com o Sindicato.

Outro ponto discutido é a situação do setor de Saúde, que atualmente tem apenas três técnicos de enfermagem próprios, sendo que todo o restante é coberto por equipe contratada por empresa terceirizada. Segundo a cláusula 143 do ACT, a empresa deve compor as equipes de saúde da Petrobrás somente com empregados próprios, de acordo com as demandas legais. Sobre estre ponto, o Sindipetro-LP já havia enviado ofício ao gerente executivo da Petrobrás para resolver esta questão junto com os responsáveis locais. Estamos aguardando um desfecho positivo, provavelmente com a vinda de técnicos de outras unidades, tendo em vista que não há concurso aberto.

Catracas no CAD
A diretoria do Sindipetro-LP questionou a troca das catracas de acesso da entrada do CAD por catracas de ponto. Segundo a empresa, todas as saídas serão tratadas por seus gestores diretos, alegando que não haverá prejuízo aos trabalhadores, como nos casos de fumantes e em outras particularidades. Caso haja problemas neste sentido, o trabalhador deve entrar em contato com o RH.

Ainda na reunião, o Sindicato abordou vários assuntos, como sobre os analisadores da URC e da UGAV, ônibus de turno, exames médicos, entre outros.

O resumo da reunião aqui apresentado serve para atualizar os trabalhadores sobre as demandas e cobranças junto à empresa, e ressaltar que temos que ficar atentos a cada segundo. A categoria tem que estar atenta, pois as ameaças de retiradas de direitos conquistados local e nacionalmente ainda rondam os trabalhadores.

Juntos somos mais fortes!