Gerente tenta, mais uma vez, mudar regime de turno dos operadores

UTGCA

Mais uma vez a gerência da UTGCA tenta impor, de forma arbitrária, mudanças na unidade. Dessa vez o alvo é a escala do regime de turno dos técnicos de operação. O gerente de operação resolveu alterar a escala dos trabalhadores sob a alegação que o atual esquema atrapalha a continuidade operacional. A brilhante ideia é inverter a escala, por exemplo, quem trabalha três dias no turno da manhã e três dias no turno da noite para ter uma folga, passe a fazer o contrário.

Nós, do Sindipetro-LP, sabemos que, tecnicamente, a inversão da tabela não irá resolver todos os problemas da unidade. Até mesmo porque não é a atual escala de turno o grande causador da tal descontinuidade operacional.

Em junho de 2012, a gerência veio com a mesma conversa fiada e conseguimos que eles recuassem da ideia. Esse tipo de atitude em nada contribui para a uma boa ambiência de trabalho, muito pelo contrário, apenas gera desconforto e insegurança dentro do ambiente laboral.

Como é de conhecimento da categoria, ressaltamos ainda que qualquer alteração dessa natureza só pode ser realizada com manifestação favorável por parte dos empregados envolvidos e prévia negociação com os representantes do Sindicato.

Sabemos das formas utilizadas pela empresa para convencer os trabalhadores a “concordar” com regimes de trabalho, ou qualquer outra medida, que a companhia visa implantar. Neste sentido, orientamos os trabalhadores a não se reunir e nem negociar tal alteração individualmente. Por fim, ressaltamos também que nenhum documento seja assinado sem a presença do sindicato. E que o Sindipetro-Lp fará valer a sua posição de entidade de classe representativa dos trabalhadores para defender os interesses da categoria, inclusive levando ao conhecimento dos representantes do RH da estatal, no Rio de janeiro.

Grupos de contingência ampliados
Na última visita dos diretores liberados à UTGCA os trabalhadores denunciaram sobre o fato da gerência da unidade ter iniciado uma intensa movimentação para pleitear ao Corporativo novas vagas para supervisores e coordenadores de turno. Essa atitude  provavelmente  é uma ação preventiva para formar grupos de contingência maiores nas próximas greves.

Diante dessa possibilidade assombrosa os dirigentes do Sindipetro-LP encaminharam um ofício para o RH da Petrobrás, Antônio Sérgio Oliveira Santana, cobrando um posicionamento dessa situação. Até o momento a empresa não se posicionou, mas não hesitaremos em cobrar nas mesas de negociações que essa demanda não se concretize.