Sindipetro-LP atrasa entrada dos petroleiros da P-66 no estaleiro de Angra dos Reis

Mobilização

Não poderia ser melhor: o primeiro contato do Sindipetro Litoral Paulista com os petroleiros que estão no estaleiro de Angra dos Reis para a partida da P-66, a primeira plataforma própria da Petrobrás para o pré-sal da Bacia de Santos, transformou-se num atraso de aproximadamente duas horas nesta terça-feira (11).

A adesão dos trabalhadores, de todos os setores, foi muito grande mesmo com a tentativa de intimidação da segurança patrimonial. O chefe de segurança tentou a todo momento criar um clima de tensão com o Sindicato, ordenando que funcionários filmassem de maneira ostensiva todo o ato. Por fim, quando os trabalhadores entravam para trabalhar, houve a tentativa absurda de impedir a entrada de dois petroleiros como retaliação. Os demais trabalhadores se recusaram a entrar até que a entrada fosse liberada, demonstrando que a categoria unida é mais forte que qualquer chefe truculento. 

Apesar de hoje estarem no estado do Rio de Janeiro, esses trabalhadores estão lotados na UO-BS, unidade que compõe a base representativa do Sindipetro-LP. Além das demandas específicas da força de trabalho no estaleiro, como regime de trabalho e direitos não cumpridos, o diálogo serviu também para discutir os desafios do ACT, os ataques à Petrobrás e a tentativa de venda do pré-sal. Dentro deste pacote, foram comentados ainda outros ataques do governo Temer, como a PEC 241.



Além de recolher assinaturas para a campanha "Do pré-sal não abro mão", que não será encerrada apesar da aprovação do PL 4567 na Câmara dos Deputados, os dirigentes ainda distribuiram boletim impresso específico sobre as demandas dos trabalhadores da P-66. Para ler, clique aqui.

Confira a galeria de imagens do ato realizado no estaleiro