Por um ACT digno
A Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo, é a primeira base do Sindipetro-LP a deflagrar greve. Com o corte de rendição surpresa no turno das 19 horas desta sexta-feira (23), os petroleiros e petroleiras de Caraguá se somam a outras bases que também já estão no movimento grevista como Revap, em São José dos Campos (SP), Replan, em Paulínia (SP), Recap, em Capuava (SP), e RLAM, em São Francisco do Conde (BA).
A manhã desta sexta-feira começou com atrasos e cortes de rendição em unidades de todo o Brasil. No Litoral Paulista não foi diferente, com atrasos no início do expediente dos trabalhadores de turno e administrativo de três unidades de terra: a RPBC/UTE Euzébio Rocha, em Cubatão; o Terminal Pilões, também em Cubatão; e o Terminal Alemoa, em Santos. Na Plataforma de Mexilhão, os trabalhadores atrasaram a emissão de PTs (Permissões de Trabalho) em três horas.
Durante as paralisações, o dirigentes aproveitaram para explicar as deliberações da assembleia e fazer as orientações necessárias para o momento em que houver o corte de rendição no regime de turno. Um Termo de Entrega da Operação para Grupo de Contingência já está disponível (acesse aqui) para todos os trabalhadores. Dessa forma, aqueles que estiverem dentro das unidades no momento do corte de rendição podem assinar este documento para exigir a imediata saída do posto de trabalho.
Além de insistir na manutenção da proposta de redução de jornada com redução salarial em 25%, sem qualquer discussão sobre os critérios estabelecidos com as entidades sindicais, a empresa propõe reajuste salarial parcelado e abaixo da inflação. Em sua última proposta, o valor oferecido é de 6% a partir de setembro de 2016 (data-base da categoria) e mais 2,8% a partir de fevereiro de 2017. A categoria merece e exige mais.
Aos trabalhadores do Litoral Paulista, pedimos que sigam as orientações do Sindicato e acessem diariamente os nossos veículos de comunicação (site, facebook, whats app).