Sindipetro-LP convoca petroleiros para Assembleia no dia 6

ACT 2016

Em estado de assembleia permanente desde o início das negociações pelo ACT 2016, o Sindipetro-LP convoca toda a categoria, trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas para nova rodada de avaliação do acordo coletivo. A pauta da assembleia irá deliberar sobre os seguintes temas: Aceitação ou rejeição da proposta da Petrobrás para o ACT; Avaliação da proposta dos dias parados da greve de 2015 e 2016; Taxa da contribuição assistencial.

A empresa encaminhou no dia 14 de fevereiro um novo ofício propondo que os dias parados por greve sejam metade descontados pela companhia e metade compensados. O ponto dos dias parados foi um dos mais debatidos na última assembleia. Para os petroleiros que rejeitaram a 5ª proposta e direção da FNP, é importante tratar a questão dos dias parados antes de assinar o acordo coletivo, o que contraria a vontade da direção da Petrobrás. Lembrando que essa mesma proposta foi rejeitada no acordo anterior, ao final da greve de 2015. 
 
Sem nenhuma mudança na 5ª proposta desde a decisão da categoria nas assembleias das bases da FNP, o indicativo da diretoria do Sindipetro-LP e federação continua sendo de rejeição.
 
Sobre a 5ª Proposta
A 5ª proposta apresentada pela Petrobrás mantém zero de aumento real e uma proposta de reajuste discriminatória, que aprofunda o arrocho da categoria. Afinal, o percentual oferecido (8,57%) está abaixo até mesmo do que foi concedido aos petroleiros e petroleiras repactuados pela Petros, prejudicando petroleiros da ativa e aposentados/pensionistas não repactuados. O reajuste para repactuados foi de 8,97%.
 
A FNP reivindicou em mesa de negociação a implementação imediata da redução de jornada para as lactantes, que foi aceita pela Petrobrás. Em relação ao auxílio almoço, a empresa mantém o benefício apenas àqueles que já recebam ou tiverem optado por ele até 31 de janeiro de 2017. Após esta data, a empresa impõe aos trabalhadores a adesão ao Vale Refeição/Alimentação.
 
Através de uma Comissão Permanente de Regime de Trabalho, a empresa tenta aprovar neste acordo, a todo custo, a redução de jornada com redução salarial e a diminuição do valor da hora extra a toque de caixa. Estipulando 31 de março como prazo máximo para a definição das duas pautas, a empresa tenta rapidamente impor mais retirada de direitos. A informação de que precisará haver consenso não nos ilude: os interesses da direção da empresa e dos trabalhadores são opostos. 
 
Quatro sindicatos filiados à FNP– LP, SJC, AL/SE e PA/AM/MA/AP- rejeitaram a proposta, principalmente, por causa do impasse sobre os dias parados e punições, que muitos trabalhadores vêm sofrendo.

Diante disso, o Sindipetro Litoral Paulista convoca petroleiros e petroleiras a comparecer na sede e sub-sede do sindicato. A primeira chamada será às 17h30 e a segunda às 18h, com transmissão para a sub-sede em São Sebastião.

Compareça!