Trabalhadores aprovados no Mobiliza têm a transferência negada

UTGCA

A Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba tem se mostrado um exemplo em como não se deve administrar uma unidade. A última novidade, orquestrada pela gerência, foi o veto aos trabalhadores que se candidataram ao Mobiliza.  Mais de 90% dos trabalhadores da manutenção se candidatou ao programa que foi realizado para atender as necessidades do pré-sal.

A maioria foi pré-selecionada, mas para a surpresa de todos ninguém foi liberado, sob o pretexto que o quadro reduzido dos trabalhadores impediria a continuidade operacional da unidade. Porém, a “rádio peão” da conta de que os supervisores já sabiam, através do Gerente Setorial, Gerente de Ativo e Gerente Geral, que ninguém iria ser transferido.

A grande pergunta que fica é que se era de conhecimento geral que o Mobiliza não seria consolidado, por falta de trabalhadores, porque não resolver esse problema? Nenhum concurso público e nem plano de transferência estão em curso para atender a falta de petroleiros. O que se vê é um inchaço no quadro de lideranças através da interinidade o que nada mais é que uma ação estratégica para o plano de contingência. O que implica no enfraquecimento dos movimentos grevistas já que todos os postos de trabalho serão preenchidos enquanto a categoria estiver com os braços cruzados.

Com a negativa do “Mobiliza” fica evidente que não houve boa vontade por parte da chefia em gerir seus funcionários contribuindo com o programa. Uma reorganização do organograma local poderia viabilizar a transferência de pelo menos parte dos aprovados. 

O Sindipetro LP irá exigir do RH Corporativo o cumprimento das regras do programa Mobiliza na UTGCA e que se dê tratamento aos casos de assédio moral que já foram evidenciados, bem como a todas as demandas que chegaram através da Ouvidoria Geral e do Sindicato