FNP segue com incursões na Câmara e Senado em defesa da Petrobrás

Giro em Brasília

Diretores da Federação Nacional dos Petroleiros e do Sindipetro Litoral Paulista desembarcaram na manhã desta quarta-feira (19), em Brasília, para seguir com as incursões no Congresso e no Senado em defesa da Petrobrás. Os trabalhos na capital do país seguem até esta quinta-feira (20).

Com visitas aos gabinetes de senadores e deputados, Adaedson Costa e Fábio Mello passaram o dia expondo o crime que vem sendo cometido contra o país através da venda de ativos da Petrobrás, assim como a resposta do movimento sindical no campo jurídico. Ou seja, as liminares da FNP que vêm de forma bem-sucedida questionando a legalidade de vendas escandalosas, seja pelas negociações a preço de banana, seja pelo procedimento ilegal (sem licitação e outras conformidades).

A mais recente vitória na Justiça, a suspensão da venda do Campo de Carcará após ação da FNP, tem sido usada de exemplo pelos dirigentes como prova de que nem mesmo os procedimentos mais elementares estão sendo respeitados. Outras vendas que refletem este cenário e foram definidas como crimes de lesa-pátria são a entrega dos campos de Baúna e Tartaruga Verde e as vendas da NTS, BR Distribuidora e Liquigás. Sobre essas vendas, os diretores pediram uma atenção especial.

Balanço de Adaedson e Fábio Mello sobre visita a Brasília

Na opinião da FNP, todo parlamentar ou senador que se considera nacionalista, independentemente de sua preferência ideológica, deve se posicionar. Por isso, a cobrança é de que usem seus mandatos para auxiliar o movimento sindical na denúncia da venda de ativos, assim como no apoio à fiscalização ao desinvestimento em curso. Seja através de debates no próprio Senado e Câmara dos Deputados, seja através de medidas que busquem em outras instituições apoio técnico e jurídico para desnudar a queima de estoque levada a cabo pela dupla Temer/Pedro Parente.

Com todas essas ações em pauta, os dirigentes se reuniram no final da tarde com a Coordenação de Ações em Defesa da Petrobrás, formada pelas assessorias jurídicas das entidades petroleiras e também por assessores de parlamentares e senadores comprometidos com a defesa da Petrobrás. Diversas iniciativas, muitas delas já traçadas num plano de trabalho, foram discutidas e encaminhadas para fortalecer as medidas que visam tirar a maior empresa do país das garras do mercado internacional e dos políticos entreguistas.

Sabemos que a única ação capaz de reverter o atual estágio de ataques à Petrobrás é a mobilização nas ruas do povo brasileiro, com os petroleiros à frente desta batalha. Ou seja, sabemos que as movimentações em Brasília e em qualquer outro espaço institucional são insuficientes. No entanto, por outro lado não podemos descartar tais ações. Isso porque elas são parte importante desta luta ao pressionar deputados e senadores e também por ser mais um canal de denúncia à sociedade. Os brasileiros precisam saber o que Temer e Parente estão fazendo contra o maior patrimônio deste país. Os brasileiros precisam lutar!

Dia 28 de Abril é dia de Greve Geral, dia de greve contra a terceirização, contra as reformas da previdência e trabalhista, contra a entrega do patrimônio público!

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