Dirigentes da FNP comentam “proposta" da Petrobrás, que ataca e extingue direitos dos petroleiros

Nenhum direito a menos!

FNP e RH Corporativo da Petrobrás se reuniram na última quinta-feira (14), no Rio de Janeiro, para discutir pela primeira vez o Acordo Coletivo de Trabalho. Como já alertava a federação nas mobilizações em seus sindicatos, o plano da empresa é destruir os direitos e benefícios da categoria, facilitando assim o caminho da privatização da maior empresa do país. Após o término da negociação, os dirigentes da FNP comentaram os principais pontos da "proposta" da empresa, que envolve desde rebaixamento de direitos até extinção de benefícios conquistados ao longo de anos de luta. "O desafio da categoria petroleira é sair dessa campanha reivindicatória com um ACT digno, impedindo que a reforma trabalhista seja inserida em nosso acordo", resume Adaedson Costa, secretário-geral da FNP e coordenador-geral do Sindipetro-LP.

Durante toda esta sexta-feira (15), diretores da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) estarão reunidos na sede do Sindipetro-RJ para avaliar reunião com o RH da Petrobrás, realizado ontem, além do equacionamento da Petros. “É uma proposta que ataca bastante os nossos direitos e vem acompanhada do equacionamento da Petros. É uma pancada nos petroleiros! Por isso, é preciso construir uma greve da categoria, desde já”, afirmou Eduardo Henrique, diretor da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e do Sindipetro-RJ.

Apesar disso, a FNP conseguiu espaço para dialogar sobre a Pauta de Lutas da Federação e sobre o ACT já na próxima semana. “Tivemos êxito ao conseguir mais uma reunião, em que vamos bater principalmente equacionamento da Petros e na prorrogação do prazo do ACT”, disse Adaedson. Outro ponto positivo na reunião foi a participação de um companheiro do Sindipetro-RN, determinada e aprovada em assembleia de base do Rio Grande do Norte. A FNP parabeniza a iniciativa dos companheiros, uma vez que luta por mesa única faz tempo.

Assista abaixo o relato dos dirigentes da FNP: