10 de novembro: todos contra as reformas e entregas de Temer

Petroleiros em luta

Nesta sexta-feira (10), petroleiros, metalúrgicos, funcionários públicos, movimentos sociais e várias outras categorias participam de manifestação em todo território brasileiro. No centro da pauta está a luta contra a reforma trabalhista, que começará a valer a partir do dia 11 de novembro.

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) também aproveita a ocasião para dizer “Não” as privatizações e as retiradas de direitos, previstas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de 2017.

Petroleiros realizaram atrasos e paralisações. Em Alagoas e Sergipe, pela manhã, petroleiros se concentraram na Rua Acre e no Tecarmo.

No Litoral Paulista, as mobilizações envolveram petroleiros dos regimes de turno e administrativo, atingindo simultaneamente a Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão, UTE Euzébio Rocha e Terminal Pilões, em Cubatão; Terminal Alemoa, em Santos; Terminal Almirante Barroso, em São Sebastião; e Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba e o Edisa Valongo. Os trabalhadores da Plataforma de Mexilhão também aderiram ao movimento fazendo atraso de emissão de PT e rotinas em duas horas.

No Norte do Brasil, diretores do Sindipetro-PA/AM/MA/AP realizam atraso no Terminal Trasnpetro, em Miramar. Já no Rio de Janeiro, petroleiros e petroleiras começaram a sexta-feira realizando atraso no Terminal Aquaviario Baía de Guanabara (TABG).

Em São José dos Campos, o Comitê de Base dos trabalhadores e trabalhadoras da Revap, formado pela direção do Sindipetro-SJC e companheiros (as) da refinaria e aposentados, realizaram um grande atraso de turno na manhã desta sexta, nesta unidade operacional. O grupo de turno e HA deliberaram atraso de turno até às 9h30min. Representantes do Sindicato da Construção Civil estiveram no ato.

O atraso de turno é a resposta desta base ao Dia Nacional de Paralisações e Greves contra a ofensiva trabalhista de Michel Temer (PMDB) e de Pedro Parente, atual presidente da Petrobrás. Inclusive, uma das estratégias de Parente é rebaixar a carga processada de refinarias, como a Revap, para agradar a expectativa do mercado sobre “parcerias”, privatização, com a Petrobrás na área de refino. Parente ataca a eficiência produtiva de refino do país para facilitar a privatização da empresa.

A manifestação também enfatizou a importância de combater os efeitos da reforma trabalhista sobre o ACT. Haverá reunião sobre ACT com a Petrobrás, hoje, às 14h. Os dirigentes da FNP irão para a mesa de negociação mobilizados contra a reforma trabalhista, as privatizações e por um ACT que garanta direitos!

Fonte: FNP