O Petróleo tem que ser nosso!
Localizado em uma área estratégica de Santos, no final na Avenida Presidente Getúlio Dornelles Vargas e início da Avenida São Francisco, no Centro de Santos, por onde passam mais de 15 mil veículos diariamente, o muro do estacionamento do Sindipetro Litoral Paulista está de cara nova. E mais nacionalista do que nunca. Toda a extensão do muro, que fica num dos principais acessos à cidade, recebeu novo grafite com palavras de ordem em defesa da Petrobrás e da soberania nacional.
Dentre eles, “Vender a Petrobrás é vender a soberania do Brasil”; “O petróleo tem que ser nosso”; “Sem pré-sal, sem futuro, pelo fim dos leilões”. Também há mensagens que se enfrentam contra as “reformas de Temer”, das quais a famigerada reforma da previdência.
Este trabalho de comunicação com a população, para além das fronteiras da categoria, é parte de um esforço permanente da diretoria do Sindipetro-LP: sensibilizar a sociedade sobre a necessidade de defender uma Petrobrás a serviço do país, a serviço do desenvolvimento nacional. E, felizmente, vem chamando a atenção. Afinal, não se trata de propaganda, de produtos sendo comercializados.
Trata-se de uma mensagem política, de um grito de urgência pela preservação dos nossos recursos naturais e do nosso patrimônio. A ofensiva neoliberal dos anos 1990, retomada com força agora no desgoverno Temer, tenta a todo custo convencer os brasileiros de que não temos capacidade para gerir nossos recursos com autonomia. Que não temos capacidade e nem recursos. A Petrobrás é a prova concreta de que esse discurso entreguista não passa de cortina de fumaça. A intenção é impor um novo padrão de exploração dos nossos recursos e da nossa mão de obra.
Responsável sozinha pela descoberta do pré-sal, empresa com a tecnologia mais avançada em águas ultraprofundas, por muitos anos reconhecida por possuir os mecanismos de segurança mais avançados do setor petrolífero, a Petrobrás vem sendo destruída, boicotada. Ela é vítima preferencial do golpe.
Por seu peso político e econômico, tem sido um dos principais alvos do governo golpista de Temer. Esse é o sentido da venda de ativos, que entrega a preço de banana um patrimônio bilionário, e o sentido também da entrega do pré-sal ao estrangeiro - um recurso estratégico que tem papel fundamental na implementação de políticas públicas em saúde, educação e moradia.
A tentativa de impor um acordo coletivo rebaixado também faz parte deste objetivo: transformar a maior empresa do país numa companhia privada como outra qualquer. Que só pensa no lucro e não hesita em explorar a sua força de trabalho para atingir seus objetivos. Mas a categoria resiste! E uma das principais tarefas é dialogar com a população, demonstrar que a Petrobrás não é dos petroleiros, mas sim dos brasileiros.
Já passou pela entrada da cidade e viu nosso muro com as mensagens em defesa da soberania nacional? Nos ajude nessa luta. Faça o seu registro, compartilhe com os amigos. Defender a Petrobrás é defender o Brasil!