Petroleiros do Litoral Paulista realizam grande dia de luta contra a reforma da previdência

Manifestações

Contrariando a equivocada decisão das centrais sindicais majoritárias do país, que cancelaram a greve nacional desta terça-feira (5), diversos trabalhadores, sindicatos e movimentos sociais mantiveram suas mobilizações contra a reforma da previdência. Os petroleiros do Litoral Paulista, presentes em todas as lutas nacionais contra os ataques de Temer, mais uma vez fizeram a sua parte.

Desde as primeiras horas da manhã, diversas unidades da Petrobrás amanheceram com os trabalhadores de braços cruzados, discutindo com o Sindicato os efeitos desta nefasta medida.

Na RPBC e UTE Euzébio Rocha, em Cubatão, a adesão foi forte. Como ocorre tradicionalmente, houve participação de 100% dos trabalhadores do regime de turno. Entre os petroleiros do horário administrativo, a adesão foi superior a 70%.

Nas plataformas de Mexilhão e P-66, os trabalhadores embarcados atrasaram a emissão de PTs (Permissões de Trabalho) e realizaram operação padrão. Além disso, dirigentes do Sindipetro-LP estiveram no Aeroporto de Itanhaém, onde são realizados os embarques para as plataformas de Merluza e Mexilhão. Após atraso de uma hora, o voo para Mexilhão acabou sendo cancelado por falha na aeronave.

No Terminal Alemoa da Transpetro, em Santos, a adesão foi de 100% no turno e administrativo. Também se incorporaram ao protesto os petroleiros terceirizados. O mesmo ocorreu no terminal de Pilões da subsidiária, em Cubatão, onde apenas supervisores e chefes entraram na unidade.

No Edifício Valongo, em Santos, o Sindicato esteve presente durante a manhã para dialogar com a categoria, realizando panfletagem e atraso com os trabalhadores que se dispuseram a se incorporar a este dia nacional de luta em defesa dos direitos e da aposentadoria.

Litoral Norte

No Terminal Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião, o maior da América Latina, a adesão dos trabalhadores do administrativo e turno foi de 90%. Na UTGCA, em Caraguatatuba, os trabalhadores realizaram atraso de duas horas com a participação de 100% do turno e manutenção. Entre os petroleiros do regime administrativo, a adesão foi de 70%.