Em Itanhaém, petroleiros realizam atraso contra insegurança nos voos

Mobilização

Petroleiros do Litoral Paulista realizaram atrasos no Aeroporto de Itanhaém, nesta semana, contra a insegurança nos voos. A primeira mobilização ocorreu na manhã de terça-feira (23), com os trabalhadores da Plataforma de Mexilhão. Agendado para 7h30, com o atraso o embarque foi realizado somente às 10h30.

A frequência com que as aeronaves vêm apresentando falhas tem sido motivo de alerta e apreensão para os petroleiros e Sindicato. E, apesar dos insistentes alertas da entidade sindical, até agora nada de efetivo foi feito pela direção da Petrobrás. Por isso, a categoria começa a responder a negligência da empresa com luta!

Cabe dizer que mesmo sem a mobilização de terça-feira já haveria atraso. Isso porque por "coincidência", em mais uma "excepcionalidade", houve novo problema. Ao identificar um problema na aeronave, foi necessário um voo de teste. Com isso, mesmo sem a mobilização da categoria, o voo seria realizado somente às 9h30.

Na quarta-feira (24) foi a vez dos trabalhadores da plataforma de Merluza atrasarem o horário de embarque para o voo. A pergunta que a categoria faz é uma só: até quando a gerência da UO-BS e Corporativo seguirão fingindo que nada acontece? Vidas estão em risco!

Histórico do medo
A última pane registrada foi no dia 17 de janeiro, quando os trabalhadores vivenciaram uma experiência aterrorizante. Faltando apenas dez minutos para chegar na Plataforma de Mexilhão, o piloto da aeronave fez a volta e retornou para o Aeroporto de Itanhaém. Nesse trajeto, chegou a sobrevoar próximo à água. "Caso precisasse pousar na água o impacto seria menor", disse o piloto aos trabalhadores logo após realizar um pouso tenso com pancada brusca no Aeroporto de Itanhaém. Veja matéria completa aqui

Veja abaixo outros problemas registrados nos últimos tempos:
15/04/2017: Helicóptero faz pouso brusco na plataforma ss-86, na bacia de santos, e quase causa acidente grave
 
Agosto e setembro de 2017: Baixo efetivo, muitas irregularidades: Sindipetro-LP cobra gerência sobre problemas nas plataformas

Dezembro/2016 e janeiro /2017: Petrobrás não soluciona transtornos em voos às plataformas