Sem equipe, sem embarque
A Petrobrás emitiu uma nota informando os funcionários que os voos, para as plataformas de Mexilhão e Merluza, serão provisoriamente realizados pela Base Aérea de Santos.
A medida foi tomada após o fim do contrato com o consórcio Voa SP que era responsável pelo serviço de combate a incêndio, no local. A gerência da Petrobrás está negociando com o consórcio, mas ainda não há previsão de quando o serviço será retomado.
A Petrobrás tem uma politica de segurança rigorosa que não permite voos sem que haja a presença de um sistema de combate a emergência. A empresa mantém essa determinação mesmo após a substituição da Resolução ANAC n 279 de 10 de julho de 2013 pela Resolução 455 de 20/12/2017, que desobriga a empresa de contar com a presença de brigadistas em aeroportos, como o de Itanhaém.
Os voos na Base Aérea de Santos têm ocorrido sem grandes problemas, mas infelizmente as normas, do local, restringem o acesso dirigentes do Sindipetro-LP o que acaba impossibilitante o trabalho de base.
Isso é lamentável já que a Petrobrás investiu cerca de R$ 14 milhões na construção do terminal de passageiros no aeroporto de Itanhaém. O objetivo da obra foi atender o chamado serviço off-shore, que presta apoio ao trabalho desempenhado nas plataformas de Merluza e Mexilhão. E atualmente não pode utilizar o local por falta de infraestrutura.
O Sindipetro-LP está acompanhando o caso de perto.