Petrolino chega metendo bronca e não perdoa ninguém

Denúncia

Momento de Segurança virou palanque  pró-Temer

Algumas gerências do Rio de Janeiro (será que é só lá?) andam exibindo em reuniões, durante os momentos de segurança, um vídeo do governo golpista.  O conteúdo do vídeo tem a cara de pau de afirmar que a intervenção militar, no Rio de Janeiro, tem por objetivo combater a violência e trazer segurança para a cidade maravilhosa. Ora, o cara tem que ser muito desmemoriado (e muito ingênuo) para acreditar nessa palhaçada! Palhaçada repetida, já que houve várias ações do exército nas favelas desde a Rio-92 (sim, em 1992!). A palhaçada atual é só uma iniciativa marqueteira de Michel Temer, que humilha, agride e às vezes até mata o povo pobre das favelas só para ganhar uns pontinhos com a classe média e a Rede Globo. Colocar essas propagandas canalhas num "momento de segurança" é um desrespeito aos petroleiros e ao povo do Rio de Janeiro.

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Petrobrás anda matando cachorro pra acabar com as pulgas

A gerência de Exploração anda comemorando a queda na Taxa de Acidentes Registrados (TAR) na produção. A queda é uma boa notícia, mas o mérito não parece ser tanto da política de segurança da empresa, mas bem mais do plano estratégico de cortes de investimentos que a Petrobrás vem implantando. Afinal, a redução da atividade de exploração e perfuração de poços, e a consequente redução na demanda de serviços das terceirizadas para essa área  deveria ser considerado na redução dessa taxa. Isso é uma coisa obvia já que historicamente ocorre grande parte dos acidentes pelas condições mais precárias que oferecem para obter maior lucro nos contratos. Acabar com o trabalho para acabar com os acidentes é como matar o cachorro pra acabar com as pulgas.

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Base aérea não tem nadinha de nada

Com a mudança dos voos do aeroporto de Itanhaém para a Base Aérea de Santos os petroleiros tem sentindo na pele a falta de estrutura no local. Dia desses um companheiro saiu às 4h da manhã de casa, para fazer o periódico e lá, antes de sair, tomou um suco de caixinha e comeu torrada e biscoito. Uma refeição pequena para quem ia trabalhar doze horas seguidas. Depois disso o cara foi levado pra embarque, mas no meio do voo o helicóptero deu problema e voltou. Só que ai começa o problema maior porque na base aérea não tem restaurante e nenhum local perto para companheiros que ficam por lá aguardando o próximo voo. Essa situação  tem que resolver logo. Não da para o pessoal ficar sem locomoção e alimentação.