Petroleiros da Alemoa fazem atraso em mais um dia contra redução de salários e privatização da Petrobrás

Próprios e terceirizados na luta!

Em tempos de avanço da agenda neoliberal de Michel Temer sobre nossas riquezas e direitos, os petroleiros demonstram que é possível sim resistir. Dando sequência às mobilizações realizadas pelo Sindipetro-LP em suas bases, na manhã desta sexta-feira (18) petroleiros diretos e terceirizados do terminal Transpetro Alemoa, em Santos, cruzaram os braços.

A luta é contra a redução salarial e a privatização da maior empresa do país, que vive neste momento a ameaça de venda de quatro refinarias e 12 terminais. Assim como na última terça-feira (15), quando a mobiliação foi na RPBC, a participação dos sindicatos dos metalúrgicos, da construção civil e da Comissão de Desempregados de Cubatão na Alemoa foi muito importante para a construção do ato.

Na quarta e quinta-feira (16 e 17 de maio), a mobilização foi no Litoral Norte, respectivamente no Tebar e UTGCA.

Durante toda a semana o sindicato esteve visitando os trabalhadores na unidade, mobilizando a categoria contra o desmonte da Petrobrás. É preciso impedir a venda das unidades anunciadas e barrar avanço da privatização de empresas estatais importantes para a soberania nacional. Os trabalhadores dos Correios, Embraer e Eletrobrás, além de nossos companheiros das refinarias Abreu e Lima (RNEST), Landulpho Alves (RLAM), Alberto Pasqualini (Refap) e Presidente Getúlio Vargas (Repar) e de terminais  Transpetro estão em estado de alerta, pois a qualquer momento o governo poderá anunciar a venda dessas unidades. Não podemos deixar!

Mais uma vez, divulgamos a campanha "O Petróleo é do Brasil" e defendemos, como principal saída, a mais ampla unidade para a construção da necessária greve nacional dos petroleiros.