Frente Nacional dos Petroleiros discute pontos da AMS com a Petrobrás

Na última semana o Sindipetro-LP e os demais sindicatos que integram a Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) participaram de reuniões com o RH corporativo da Petrobrás para acompanhamento do Acordo Coletivo, AMS e SMS.Um dos temas da reunião da AMS foi a inclusão dos pais e mães na Assistência Médica. A Petrobrás não conseguiu definir o número de pessoas que se enquadram na situação e o impacto atuarial deste contingente sobre o sistema. Lembramos que há anos a empresa tenta definir esta situação e não consegue.Outro ponto discutido na reunião da AMS foi o Benefício Farmácia. Segundo a Petrobrás, foram incluídos 49 novos medicamentos na listagem, além de 110 farmácias. O prazo para que a Petrobrás e a E-Farma façam os ajustes finais é até o dia 26 de setembro e o critério para a abertura das farmácias é se ter uma para cada 500 beneficiários por região.Mensalmente a Petrobrás repassa uma verba de R$ 51 mil para a E-Farma como taxa de administração. Até o momento já foram custeados pela empresa R$ 600 mil em medicamentos que atenderam cerca de cinco mil pessoas. Os medicamentos que forem adquiridos e farmácias não conveniadas, mesmo com preços inferiores dos das farmácias conveniadas, não poderá ser solicitado o reembolso. Só haverá o reembolso quando não houver farmácia conveniada no local da moradia do beneficiário. Lembramos que sobre o valor do medicamento na farmácia conveniada, o beneficiário pagará em média, 50% do valor.As doenças Mal de Alzheimer e Parkinson não entraram na lista de enfermidades com cobertura de medicamentos, pois a Petrobrás entende que além de se tratar de remédios caros, não há o retorno esperado.Na reunião também foi destacada a Relação de Serviços Prestados. A empresa solicitou a todos os trabalhadores que não assinem o documento em branco e se houver alguma irregularidade, que os beneficiários entrem em contato com a Petrobrás e façam a denúncia.A FNP também solicitou à empresa que inclua na AMS o benefício nas localidades onde não haja a cobertura regular, ou seja, profissionais e empresas credenciados ou unidades Petrobrás. Segundo a empresa, quando o empregado estiver fora da área de cobertura e necessitar de atendimento médico, este deverá se enquadrar na modalidade de grande risco (emergência) e a Petrobrás arcará com todos os custos, exigindo apenas a nota fiscal do serviço prestado deverá ser endereçada para ela.Outro tema abordado na reunião foi em relação à anestesia. Segundo a empresa, a especialidade já é coberta pelo grande risco, mas infelizmente o profissional não reconhece a tabela e cobra acima da mesma. A Petrobrás afirmou não saber como resolver este problema.Em relação ao Plano 28, será apresentada pela empresa uma proposta para que se possa efetuar o desconto em folha e para implante ósseo dentário, a empresa apresentará uma proposta de custeio para a comissão.A Frente também solicitou a inclusão dos trabalhadores anistiados. A empresa mencionou que não se sente confortável" para resolver esta situação e está estudando as medidas administrativas para normalizar este impasse, pois esta condição já perdura há anos. "