Por soberania e educação, Sindipetro-LP mobilizará petroleiros no dia 15 de Maio

Contra corte de verbas das instituições de ensino

O próximo dia 15 de maio será um dia de luta nacional em defesa das refinarias, contra a privatização, a Reforma da Previdência e os cortes de verbas da educação pública promovidos pelo governo Bolsonaro. Esta foi uma das resoluções do Congresso Nacional da FNP, que aconteceu entre os dias 2 e 5 deste mês, no Rio de Janeiro.

O Sindipetro Litoral Paulista mobilizará suas bases, na Baixada Santista e Litoral Norte, e se somará aos atos que acontecerão ao longo do dia. No mesmo dia, professores e estudantes realizarão, em todo país, a Greve Nacional da Educação e outras categorias também estarão mobilizadas contra a reforma da Previdência. É o caso, em Santos, do Judiciário Estadual, que realizam nas escadarias do Fórum, às 11 horas, um ato com a categoria.

Os petroleiros vão aproveitar a mobilização nacional para conscientizar a população sobre os impactos negativos que podem ocorrer se o governo Bolsonaro levar adiante os planos de privatização das refinarias do sistema Petrobrás.

A atual política de preços dos combustíveis praticada pela Petrobrás já está pesando no bolso da população. Com a privatização, o governo abrirá mão do controle de preços e dará carta branca para que as multinacionais decidam o valor e o destino do combustível produzido no Brasil. Isso coloca em risco também o desenvolvimento econômico nacional, o que torna a venda das refinarias um crime de lesa pátria.

Vale lembrar ainda que a data também é um esquenta para a Greve Geral contra a reforma da Previdência, convocada em conjunto pelas centrais sindicais para o dia 14 de junho.

Em defesa da educação
Além da defesa das refinarias, que estão sob ameaça, a mobilização dos petroleiros também será em defesa do pré-Sal. Afinal, desde quando foi descoberto, a promessa era que parte desses recursos fossem investidos na educação.

“O pré-sal é uma riqueza nacional e usá-lo para custear e melhorar a educação pública seria uma justa destinação. É isso que defendemos”, disse o diretor da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e presidente do Sindipetro-SJC, Rafael Prado.
Para Adaedson Costa, coordenador-geral do Sindipetro-LP e secretário-geral da FNP, é um princípio defender o acesso de qualidade e gratuito ao conhecimento. “Assim como a venda das refinarias beneficiará somente as multinacionais petrolíferas, o desmonte da educação pública só será vantajoso para os grandes conglomerados de educação privada que hoje dominam o país. Direitos fundamentais, públicos, estão virando negócio. Precisamos protestar. Um país sem conhecimento é um país sem futuro”, opina.

Com informações do Sindipetro-SJC