Tirano vem instaurando o terror na Plataforma de Merluza

Petrolino denuncia

Tem cavaleiro que mais parece um cavalo
A coisa não anda nada boa em Merluza. Tem um chefe, por lá, que tem muita vontade e pouca técnica para resolver problemas corriqueiros. A coisa é tão ruim que essa falta de capacidade pode colocar as vidas em risco a bordo em uma plataforma a 200 km da costa.  Antes de embarcar, a rapaziada já fica sob pressão, pois o trabalho offshore consiste em atividades de alto risco, mas é com a presença do CAVALEIRO DAS TREVAS, como é conhecido entre a galera, que tudo se torna muito pior. O apelido é bem a cara dele, mas nem de longe demonstra tudo que ele é capaz de fazer.


A perversidade de suas ações não condiz com o cordeiro que apresenta o DDS falando sobre segurança. O cavaleiro mostra a verdadeira face quando lida com o pessoal.  Ele faz terrorismo de botequim, como na última parada, retirando o simples direito de sentar para tomar um café e num refeitório cheio, todos ficam em pé, apreensivos, inquietos, vivenciando a maldade instaurada no ar. E eu pergunto... A troco de quê? De nada! Acredito que ele sinta prazer em ser assim.


Terror por terror, na mesma ocasião, o chefete mandou tirar o controle da TV do refeitório que só deve ser ligada após as 20 horas. Eu não sabia que ali era uma penitenciária para ter horário de diversão.  Será que esse tipo de gerenciamento inconsequente dá resultados positivos para a Petrobrás? Por que não investir o tempo em planejar ao invés de castigar a peãozada que faz das tripas coração para atender as demandas da plataforma?


 Uma parada com prazo mínimo, sem planejamento e num ambiente hostil como esse, é a receita certa para o local virar uma fábrica de acidentes.  O CAVALEIRO DAS TREVAS não vê que tais atitudes vão na contramão do cumprimento de prazos e que agir com chicote não vai trazer o prazo para dentro da meta, mas vai levar os embarcados a ultrapassar a meta de acidentes.

Língua solta
O cara é um excelente falador e não percebe que tudo que faz e induz os trabalhadores a fazer acaba trazendo péssimos resultados. A ambiência nem se fala! Ele tem como meta de vida destruir qualquer tipo de ambiência e ninguém entende os motivos. O feitor não escuta seus subordinados e se julga a última bolacha do pacote. Seus resultados são fáceis de serem medidos. Haja vista, a caixa de queixas da Cipa! A “coitada” tá atolada de tanta denúncia. O cara é tão “bom” naquilo que faz que até vazamentos ele tenta esconder.


Não há nada mais perigoso do que uma pessoa cruel que tem certeza que é uma boa pessoa.  O assédio aumenta e a prerrogativa de “na dúvida pare!”, em Merluza, não vale nada! Tem que fazer mesmo sabendo que pode morrer. O valentão se acha Deus, mas não segura a bronca quando a coisa aperta.


Dia desses rolou um trabalho sobre andaime com incidência de vento de mais de 33 nós. A tarefa teve que ser justificada, mas quando ele teve que assinar, porque que estava como Geplat, pipocou e levou mais de uma hora para dar uma canetada. Ora, ora, pimenta nos olhos dos outros é refresco, né?

Se tá ruim pode ficar pior
Mas o assédio não para, ao invés de andar pela área e tentar colaborar com os trabalhadores ele insanamente os atropela, fazendo perguntas do por que o trabalho ainda não foi iniciado, mesmo sob forte chuva e vento. O cara é tão tirano que cobra até mesmo quando o trabalho não foi sequer liberado pelo operador que ainda está fazendo as manobras necessárias para intervenção.


Na tentativa de ver uma parada, sem o planejamento adequado, acontecer, trabalhou 24 horas acompanhando as equipes. Nem assim, foi convencido de que o planejar vem antes do executar. Parar uma atividade com base nos padrões da Petrobrás é mera e inútil burocracia ou em outras palavras, (as dele), é desejo!  Ele esquece que as equipes têm larga experiência, mas que ninguém produz às custas do estalo de um chicote. Eu não tô aguentando ver tanta baixaria! Tá na hora desse pequeno ditador baixar a guarda. Os abusos deste projeto de Musssolini estão com os dias contados!

Tem X9 na segurança
Tem um cidadão na segurança de Merluza, o TS X-9, que anda usando salto alto e tropeça na própria vaidade sussurrando pelos cantos que é amigo pessoal do Gerente de Operações e que o mesmo o encarregou de “apurar” quem estaria, na visão dele, “embarrerando” os serviços. O “cabra” disse até que vai fazer uma lista com os nomes. 


Para se autopromover vale tudo. O cara faz o que pode e não pode. Ele desmerece a imagem profissional dos próprios e comete desvios gravíssimos na liberação de PT, sob a justificativa de “satisfazer os desejos” do Gerente de Operações. Ele pensa que é o gênio da lâmpada? Ele é o típico lambedor de botas.


Além disso, protagoniza cenas de humilhações, constrangimentos, rebaixamentos e vexame. O “dedo de gesso” também atribui erros imaginários aos trabalhadores, faz críticas e brincadeiras de mau gosto, desrespeitosas e constrangedoras, sobretudo com mulheres. Isso mostra que também é machista.


Este tipo de comportamento fere a ambiência e a ética do local de trabalho. Seria essa a conduta esperada de um funcionário que carrega o cargo de técnico de segurança do trabalho na Petrobrás?  Tenho certeza que não! Tô achando que Merluza virou celeiro de chefete com caráter duvidoso que pensa que trabalhador não serve para nada! Essa triste realidade tem que parar imediatamente!