Trabalhadores elegem novos representantes da CIPA da RPBC

Conheça os titulares e suplentes eleitos

A eleição para escolha dos novos membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) terminou na sexta-feira (6). A apuração aconteceu nesta segunda-feira (10) e os seis representantes mais votados assumirão no próximo dia 01 de outubro a gestão que termina em 2020.

Dos 11 trabalhadores mais votados, dos quais seis assumiram como titulares e cinco suplentes, nove receberam o apoio do Sindipetro-LP, o que demonstra confiança no trabalho feito pelo sindicato, mas o mais importante,  o reconhecimento dos trabalhadores da RPBC aos companheiros engajados na luta e defesa da saúde e segurança de todos.

Pela ordem dos mais votados, os representantes titulares dos trabalhadores na CIPA da RPBC são:

Cesar Augusto Francisco (330 votos)
Artur Tavares Ramos ((315)
Aleksei Correa Neves (292)
Paulo Roberto Gonçalves (212)
Antonio Carcavalli Filho (203)
Thiago Estanislau de Carvalho (162)
 

Os cinco suplentes são:

Itamar Lopes Lírio (161)
Alberto Rodrigues da Silva (149)
Antonio Ricardo Lourenço (147)
Ivanildo Teixeira de Oliveira (147)
Fabrício Gonçalves Jorge (132)

A CIPA é um importante instrumento dos trabalhadores para prevenção de acidentes e defesa dos direitos da categoria. A crescente tensão, potencializada pela privatização de setores estratégicos da empresa, com fechamento de prédios inteiros, transferências compulsórias, redução do efetivo, sucateamento e o assédio praticado na unidade têm causado problemas à saúde física e mental dos trabalhadores.

Por isso, a escolha de representantes reconhecidos pelos trabalhadores como combativos e atuantes foi mais um recado dos petroleiros contra os desmandos das gerências da Petrobrás.

Diminuição do número de representantes da CIPA
Antes do pleito que iniciou no dia 26 de agosto, outro processo eleitoral estava em andamento, mas devido a alteração do número de titulares e suplentes a eleição foi cancelada, já com os votos contabilizados. A empresa, de forma unilateral, reduziu o número de membros da CIPA de nove para seis titulares e de oito para cinco suplentes, cumprindo, segundo o RH, o que está estabelecido da NR 5. A Petrobrás se recusou a negociar com os trabalhadores um número maior de representantes da CIPA, alegando que houve diminuição do efetivo. Para o sindicato, justamente a redução do efetivo, somado ao aumentou do número de unidades e equipamentos na refinaria demandariam mais cuidados com segurança, saúde e com o meio ambiente.

Diante do súbito compromisso em cumprir as normas regulamentadoras adotado pela empresa, cabe ao sindicato denunciar a redução dos membros da CIPA e exigir que a Petrobrás cumpra também as normas quando o assunto for defender vidas e preservar a saúde dos trabalhadores.

O Sindipetro-LP parabeniza a comissão escolhida e se coloca à disposição para as lutas que certamente virão.