Sindicato intensifica trabalho de base e chama categoria a lotar Assembleia nesta quinta (10)

A hora é a gora



Nesta quinta-feira (10), petroleiras e petroleiros do Litoral Paulista decidirão em assembleia na sede, subsede e grupos de turno das áreas operacionais a rejeição da proposta de acordo coletivo do TST e greve a partir do dia 16, conforme indica a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Nas plataformas, com o apoio dos diretores do sindicato, os trabalhadores embarcados também estão organizando assembleias para deliberar sobre os rumos da campanha reivindicatória.

Durante toda a semana a diretoria do Sindipetro-LP realizou atrasos e conversas nas portas das unidades para intensificar o diálogo com a categoria, reforçando a necessidade de seguir exigindo da direção da companhia nenhum direito a menos. Em um período marcado por recordes de lucro e produtividade a reivindicação dos trabalhadores é mais do que legítima, é justa: a manutenção do atual ACT.

Na segunda (7), foi realizado atraso nos grupos 3 e 4 da RPBC/UTE Euzébio Rocha. Além de conversar sobre o ACT, o Sindicato também abordou o dia Nacional de Luta Contra o Benzeno. Na terça (8), além de nova paralisação em Cubatão na refinaria, diretores do sindicato acompanharam os embarques e desembarques dos petroleiros das plataformas P-66 e P-67 no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde permanecerão até esta quinta (10).

Na terça (8), além de nova paralisação em Cubatão na refinaria e em Pilões, teve atraso em no Tebar, em São Sebastião e na Alemoa, em Santos. Desde terça, os diretores do sindicato acompanham os embarques e desembarques dos petroleiros das plataformas P-66 e P-67 no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde permanecerão até esta quinta (10).

Nesta quarta, foi dia de novo atraso na RPBC/UTE Euzébio Rocha, envolvendo - além do grupo de turno – os trabalhadores do regime administrativo. Ao meio-dia, o Sindicato aproveitou a saída e retorno do almoço para conversar com os trabalhadores do prédio do Valongo, em Santos.

Primeiras assembleias rejeitam proposta e aprovam greve
Além do rebaixamento de salários, com reajuste abaixo da inflação (apenas 70% do INPC acumulado em um ano), a proposta acaba com a promoção por antiguidade, com o Programa Jovem Universitário, diminui a hora extra de 100% para 75%, dentre outras perdas. Por isso, as assembleias já realizadas em outras bases do país vêm rejeitando a proposta do TST.

No grupo 3 e ADM da REGAP/UTE-ACH a proposta do TST foi rejeitada por 218 votos, contra 93 a favor e 13 abstenções. O indicativo de greve também foi aprovado (150 votos a favor, 90 contra, 34 abstenções). A assembleia na Estação de Furado, de São Miguel dos Campos, Alagoas, também decidiu pela rejeição da proposta do TST e aprovação da greve. Em Urucu, no Amazonas, a primeira assembleia realizada foi contra a proposta do TST e a favor da greve.

Ou seja, o sentimento da categoria segue sendo de indignação. Como foi na já histórica assembleia da 3ª proposta, em nossa sede e subsede, vamos lotar novamente nossos auditórios e demonstrar força e disposição de luta. A assembleia começa às 18h, na sede e subsede. Participe!

A hora é agora!