Petrobrás assina acordo para venda de fatia no campo de Frade à PetroRio por US$ 100 milhões

US$ 100 milhões

A Petrobrás assinou contrato com a PetroRio nesta quinta-feira (28) para a venda de 30% do campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ), por US$ 100 milhões, para a petroleira brasileira independente PetroRio, que passará a deter 100% do ativo, informaram ambas as empresas em fato relevante ao mercado.

Além da fatia no campo, o negócio também incluiu a venda da totalidade da participação detida pela Petrobrás na FradeBV, empresa proprietária dos ativos "offshore", utilizados no desenvolvimento da produção de Frade.

Segundo as companhias, o valor será pago em duas parcelas: uma de US$ 7,5 milhões na assinatura do acordo e outra de US$ 92,5 milhões no fechamento da transação. Há ainda um montante de US$ 20 milhões contingente a uma potencial nova descoberta no campo.

A venda faz parte de um plano bilionário de venda de ativos em curso pela Petrobrás, que busca levantar recursos para focar nas áreas de maior rentabilidade, em águas profundas e ultraprofundas.

Já a PetroRio destacou que a aquisição permite à companhia executar um plano de revitalização da área e se beneficiar integralmente da rentabilidade de iniciativas para redução de custo e aumento de produção do ativo.

"Com esta transação, a PetroRio reafirma sua estratégia de crescimento por meio de aquisição de ativos em produção, que se enquadram nos três pilares de geração de valor para a companhia, denominados como Tecnologia C.R.P. (Custos, Reservatórios, Produção)", disse em nota o presidente da PetroRio, Nelson Tanure.

Com a aquisição, a produção da PetroRio em Frade terá aumento de cerca de 6 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d), se considerados os resultados dos últimos três meses no campo, totalizando 19,4 mil boe/d. O ativo está localizado a cerca de 118 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro.

A conclusão da transação, no entanto, ainda está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, tais como as aprovações pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de aprovações internas.

Fonte: G1