Inconsequência
A gerência da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba, a cada dia se supera nos mandos e desmandos. Dessa vez, o alvo foi a alimentação dos petroleiros do turno de operação e o sobreaviso confinado da manutenção. A unidade tem se destacado dentro do Sistema Petrobrás não pela capacidade de produção de gás natural, mas pelos inúmeros absurdos que vem acontecendo junto a força de trabalho.
O problema começou, nesta sexta-feira (06), logo após o café da manhã do pessoal da operação. Ocorreu um vazamento na tubulação de esgoto do Prédio Administrativo (K5). O problema foi tão grande que o único restaurante que fica logo abaixo do escritório teve que ser interditado.
Diante disso, a gestão da unidade montou uma logística para distribuir marmitex para esses trabalhadores, já que não podem se ausentar do local de trabalho porque a unidade está operando a todo vapor, mas a coisa, para variar, não deu nada certo. Pelo contrário deu muito errado!
O esquema foi feito “a toque de caixa” e ele começou às 11h e muitos trabalhadores só receberam a refeição às 15h. Ao invés de pedir uma quantidade certa de refeições para atender a equipe toda, foram pedidas dez “quentinhas” por vez, sendo que só a equipe de operação conta com 20 pessoas. Isso acabou dificultando o revezamento do grupo de operadores. A gerência pensou apenas nos trabalhadores que não tem a necessidade de revezar na operação disponibilizando transporte e pagando almoço no shopping, que fica a 8 KM da portaria da UTGCA, mas ignorou as necessidades dos que mantém a planta operando.
Um tremendo absurdo! Isso é uma demonstração clara do que todos estão cansados de saber – que os gestores não estão nem um pouco preocupados com a força de trabalho.
Trabalhador tem que se alimentar de forma correta ainda mais desenvolvendo tarefas desse nível. O Sindipetro-LP exige que providências sejam tomadas até que o problema do vazamento seja sanado. É inadmissível esperar mais de quatro horas para receber uma refeição!