Sindipetro-LP empenha esforços para que Nova Proposta Petros (NPP) seja implementada

PED

No último dia 3 de dezembro, a categoria petroleira do Litoral Paulista rejeitou em Assembleia a condicionante apresentada pela Petros, às entidades sindicais, para a implantação da nova proposta do plano de equacionamento (PED 2015-2018). Desde então, diversos participantes que não estiveram presentes têm enviado mensagens críticas ao sindicato e diretores sobre o resultado da votação.

Em primeiro lugar, é importante lembrar que há aproximadamente dois anos o equacionamento vem sendo discutido pelas entidades sindicais, o que inclusive desembocou na criação do Fórum em Defesa dos Participantes da Petros. Lembramos também que a proposta apresentada pela Petros, em que pese se tratar de um remédio amargo, vai ao encontro da proposta coletiva que o Fórum produziu diante da realidade posta. Desde o início, priorizamos nossa luta contra o PED assassino.

Infelizmente, a partir da liminar que garantia a suspensão do PED uma parcela importante da categoria não compareceu às palestras sobre o tema. As inúmeras dúvidas e desconfianças manifestadas durante a assembleia são, em boa medida, resultado da acomodação diante do não desconto. Com a cassação da liminar em outubro e a exigência por parte da Petros de votação da condicionante, não houve tempo hábil para esclarecer toda a categoria sobre um tema complexo e que vem sendo debatido há dois anos. Não por acaso, não era possível em uma única assembleia exaurir todos os questionamentos apontados. 

A partir da consolidação do quadro nacional, que majoritariamente aprovou a condicionante, e da certeza que o Fórum construiu uma proposta coerente em defesa dos interesses dos participantes, a FNP e seus sindicatos solicitaram ao presidente da Petros, Bruno Dias, no último dia, que o novo plano de equacionamento seja implementado. Na mesma reunião, onde também estavam presentes FUP e conselheiros eleitos, informamos que os demais sindicatos da FNP aprovaram a condicionante. Por isso, a entidade considera que está autorizada a assinar o termo.

Justificando a decisão de cancelar a implementação, o presidente da Petros alega que Previc e Petrobrás podem impedir a implementação do NPP. Isso porque, em sua opinião, houve muito esforço para que juntamente com a SEST concordassem com a atual proposta. Por fim, lembrou ainda que diante da decisão favorável na Justiça para a implantação do PED 2015, haveria inclusive na primeira proposta de equacionamento mais segurança jurídica. 

Sabemos que muitos participantes estão apreensivos, pois não terão condições de seguir vivendo com dignidade se forem submetidos ao sacrifício financeiro que a não implementação desta alternativa irá exigir. Inclusive porque, somada às 18 parcelas não pagas por conta da liminar, ainda haverá um PED 2018, gerando ainda como consequência uma evasão do plano, prejudicando todo o PPSP-1.

Uma nova reunião foi marcada para o dia 17 de dezembro justamente para encontrar uma solução que tranquilize os participantes. Novamente, FNP e Sindipetro-LP estarão presentes e defenderão a implementação do NPP.