Greve cresce nas plataformas do pré-sal com entrada da P-68 e mais adesões na P-66 e P-67

A greve está ainda mais forte nas plataformas do Litoral Paulista, responsáveis por cerca de 50% da produção nacional do pré-sal. Na noite da última sexta-feira (14), trabalhadores da P-68 aderiram à greve nacional petroleira após assembleia na unidade. Algumas horas antes, nas plataformas P-66 e P-67 - que já estavam em greve - os petroleiros da manutenção (foto à direita) resolveram se juntar aos demais colegas de trabalho em greve e não realizaram o embarque nas unidades.

Neste sábado (15), por volta do meio-dia, foi realizado o desembarque dos trabalhadores da P-68 que aderiram à greve. No Aeroporto de Jacarapaguá (RJ), após reunião com dirigentes do Sindipetro-LP, os desembarcados convocaram os colegas de Merluza a seguir o exemplo e entrar na luta contra as demissões, pela manutenção dos direitos e soberania nacional. Confira no vídeo abaixo:



O chamado não é por acaso: se Merluza aderir à greve, teremos todas as plataformas da base do Litoral Paulista em greve. Além da P-68, também estão em greve P-66, P-67, P-69, Mexilhão, Sala de Controle Remoto (SCR) de Mexilhão e parte da Programação de Manutenção de Base do Edisa Valongo, em Santos.

Reuniões periódicas, na sede do Sindipetro-RJ (foto abaixo), estão sendo realizadas pelos grevistas das plataformas do pré-sal (66 67 68 e 69), Mexilhão e cessão onerosa (74 75 76 e 77) para fortalecer as unidades já em greve e articular formas de inspirar confiança àquelas que ainda não aderiram ao movimento.

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O crescimento da greve nas plataformas, apesar de todo o assédio e clima de terrorismo imposto pelas chefias, demonstra que a disposição de luta da categoria não irá se curvar às arbitrariedades da gestão bolsonarista da Petrobras.