Petrobrás é irresponsável no combate ao coronavirus

Pandemia

Sem um plano a altura do combate a pandemia, a gestão da Petrobrás demora para liberar os trabalhadores do grupo de risco, impondo restrições para diabéticos e hipertensos, não testa seus empregados expostos, não distribui máscaras e luvas, não garante condições de higiene adequadas e não cogita reduzir sua produção para manter apenas as atividades essenciais.

A gravidade da situação aumenta e os gestores da Petrobrás precisam apresentar um plano de prevenção com urgência contra a doença, que contemple a redução das atividades, a paralisação da produção, garantindo apenas a produção essencial para o país seguir funcionando. Os sindicatos exigem que a empresa abra um canal efetivo de negociação!

Com a produção de petróleo em alta e a demanda em baixa, é possível e preciso interromper a produção da empresa, sem efeitos nos salários e benefícios, como forma de resguardar a saúde de seus trabalhadores e familiares.

Mas, a lentidão em apresentar um plano adequado, a Petrobrás expõe sua força de trabalho e coloca em risco familiares e comunidades. Um aumento ao risco de pegar coronavirus desnecessário! Por isso, a velocidade na resposta é muito importante para garantir a efetividade das medidas.

Demissão em meio a pandemia é um ato desumano

Além de não tomar as medidas necessárias na velocidade adequada para combater o Coronavírus, Castello Branco e Cláudio da Costa querem punir trabalhadores que até agora estavam dispostos a garantir o abastecimento da população.

Os gestores do "mercado" ignoram a gravidade da situação e estão desrespeitando o acordo assinado com os sindicatos no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Uma atitude autoritária e desumana!

No momento que os petroleiros e demais trabalhadores enfrentam uma pandemia, quando as plataformas, refinarias, terminais, usinas e demais unidades operam em contingência, Castello e Cláudio ameaçam ainda a família de milhares de trabalhadores das empresas terceirizadas que prestam serviço para a Petrobrás, ao não garantir estabilidade de empregos e salários.

Por isso, a FNP insiste no imediato estabelecimento do Comitê Permanente para construir, implantar e fiscalizar medidas que combatam a crise humanitária que atravessamos e negociando o contingente mínimo com redução das atividades ao essencial do abastecimento nacional, garantindo, antes de mais nada, a preservação dos empregos e da saúde dos petroleiros próprios e terceirizados, bem como todos os trabalhadores que trabalham nas áreas do Sistema Petrobrás e as comunidades que em torno delas se sustentam.

#FORABOLSONARO

#FORACASTELLOBRANCO

#FORACLAUDIOCOSTA

Fonte: FNP