Fora Bolsonaro! Sindipetro-LP se soma a Jornada Nacional de Lutas

10 a 12 de julho

A classe trabalhadora brasileira atravessa um momento crítico. O governo Bolsonaro negligencia a pandemia do novo coronavírus, enquanto debocha do alarmante número de mortos. Aproveita-se do momento para continuar seus ataques e retirar direitos enquanto aumenta o desemprego no país. Sob orientação de seu guru Paulo Guedes, tenta entregar o patrimônio público e nossas riquezas naturais. É urgente derrotar seu projeto de país, que inclui até ameaças autoritárias contra as liberdades democráticas.

A categoria vive mais um momento decisivo em relação ao futuro da Petrobrás, que não é apenas patrimônio dos petroleiros e petroleiras, mas também de todos os brasileiros. É necessário que estejamos atentos. O caminho a ser trilhado pede a união e mobilização, que são bandeiras de luta que a força de trabalhodemonstrou ao longo de sua trajetória de lutas.

Nos últimos anos, está ficando cada vez mais difícil estabelecer um diálogo com os gestores e o RH da empresa. Isso se reflete em uma política de negociação mais dura por parte da empresa, que simplesmente informa seus planos, sem negociação com os representantes da categoria. 

No mês de fevereiro a categoria protagonizou uma forte greve nacional contra a demissão dos trabalhadores da FAFEN Araucária, demonstrando que segue capaz de enfrentar os ataques da alta cúpula da Petrobrás e do atual governo. 

Durante a pandemia do novo coronavírus, a gestão da empresa, mais uma vez, reafirmou que só se importa com o lucro dos acionistas, negligenciando a saúde e segurança daqueles que estão se arriscando para continuar produzindo e atendendo à população. O nível do descaso é tão grande que os representantes da empresa promoveram a demissão de 6 trabalhadores em meio à pandemia. Um tremendo ato de covardia!
Aproveitando-se das dificuldades impostas à organização dos trabalhadores, a gestão Castello Branco testa uma série de maldades para maximizar os lucros e atacar o ACT dos trabalhadores.

Os efeitos da pandemia e da atual crise do petróleo já são percebidos. O futuro é sombrio e anuncia novos ataques à categoria que é sempre penalizada e se vê obrigada a pagar uma conta que não é dela. O que é pior ainda para os terceirizados que estão com seus empregos em risco.

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) solicitou a prorrogação do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) por um ano em função da pandemia. O que não foi surpresa é que a empresa além de negar o adiamento do acordo, desrespeitou a etapa de negociação com as entidades sindicais e apresentou uma proposta rebaixada, trazendo vários ataques já esperados. 

A FNP se negou a receber essa proposta na primeira reunião sem que houvesse negociação. Para a categoria, é uma questão de sobrevivência enfrentar a gestão Castello Branco. 

Para toda classe trabalhadora, o mesmo se aplica ao governo Bolsonaro. Por isso, precisamos nos organizar, fortalecer as entidades sindicais e as iniciativas de mobilização. Nesse sentido, o Sindipetro-LP se soma ao Dia Nacional de Lutas convocado pelas centrais sindicais e pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular que acontece no dia 10 de julho.