Sindipetro-LP participa de Ato Unificado Pela Vida e Contra a Volta às Aulas Presenciais em Caraguatatuba

Nesta sexta (28)

Na próxima sexta-feira (28), o Sindipetro-LP se somará ao “Ato Unificado Pela Vida e Contra a Volta às Aulas Presenciais”, em Caraguatatuba. A mobilização, organizada pelo Coletivo Educação Pública Caraguá e Fórum Sindical Litoral Norte, do qual o sindicato faz parte, tem por objetivo chamar a atenção da sociedade e políticos da cidade pelos riscos previstos caso as aulas presenciais retornem antes do fim da pandemia.

O ato começará às 13h, em frente à Secretaria Municipal da Educação, na Avenida Rio de Janeiro, 860. Às 14h, os manifestantes seguirão para a Secretaria Municipal da Educação, que fica na Avenida Pernambuco, 1045 e por fim, encerram o ato em frente a agência dos Correios, em apoio à greve da categoria e contra a privatização da empresa.
O governo de São Paulo havia anunciado o retorno as aulas para o dia 8 de setembro, mas adiou, remarcando para 8 de outubro o retorno das aulas presenciais no estado. 

De acordo com o do Imperial College, universidade britânica, referência em acompanhamento de epidemias, o contágio no país voltou a crescer, após um período de queda na semana passada. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), países que autorizaram a abertura de escolas houve surto da covid-19 nelas. 

Os riscos de que a doença se espalhe a partir da abertura nas escolas é real. Embora crianças sejam menos acometidas pela doença, ainda assim elas podem espalhar e em casa ou na rua e transmitir o vírus para pessoas dos grupos de risco e comorbidades. O risco pode estar até mesmo na sala de aula. Um levantamento feito por sindicatos de professores expos que até 40% dos docentes têm mais de 60 anos ou comorbidades que podem agravar os sintomas do coronavírus. O número pode ser ainda maior, uma vez que 16 dos 27 estados da federação não fizeram esse levantamento.

Diante de tantas lacunas apontadas por quem apoia o retorno das aulas e das várias evidências dos riscos da reabertura das escolas, precisamos pressionar as autoridades da região em defesa das vidas.

Participe!