Assembleias na Alemoa e UTGCA rejeitam proposta da Petrobrás para o ACT

Indicativo da FNP aprovado

As assembleias no litoral Paulista seguem rejeitando a proposta da Petrobrás para o acordo coletivo de trabalho (ACT). Nesta quinta-feira (3), petroleiros da Alemoa e UTGCA votaram contra a proposta da empresa e aprovaram o indicativo da FNP. As assembleias aconteceram na entrada do turno das 7h, em ambas as unidades e às 19h na Alemoa.

A contraproposta da FNP apresenta cinco pontos: Reajuste salarial pelo INPC em 2020; Discussão da AMS em setembro de 2021, se houver obrigação legal de alteração de custeio; Teletrabalho: regramento no acordo coletivo de trabalho; Cláusula contra demissão e transferências arbitrárias; Garantia de reunião de anistiados; e manutenção das cláusulas de relação sindical.

Nas assembleias, a diretoria do Sindipetro-LP tem alertado sobre a criação da associação terceirizada que irá administrar a AMS, que após assinatura com os termos apresentados pela Petrobrás, os prejuízos causados por corrupção ou erros dos gestores serão arcados meio a meio com os petroleiros.

Assim ocorreu na Petros, cuja má gestão está obrigando os petroleiros a pagarem taxas extras para equacionamento de uma dívida que sequer fomos responsáveis, os riscos do mesmo acontecer com a AMS são os mesmos. Isso porque uma associação não tem as mesmas limitações que uma empresa pública tem, como no caso da Petrobrás, que para contratar um serviço precisa chamar licitação, em um processo mais transparente.

A aprovação da proposta também inviabilizará as ações que os sindicatos da FNP estão movendo na justiça para impedir que a associação da AMS seja criada. Isso porque com a reforma trabalhista, vale o que for acordado entre os trabalhadores e empresa, assim perderemos o controle definitivo da AMS.

Vamos rejeitar e lutar!

Basta de perdas!