Trabalhadores das plataformas ficam sem almoço por ingerência da UN-BS

Lambança gerencial

Os trabalhadores das plataformas que embarcam através do aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, passaram por uma situação um tanto indigesta ontem (22). Eles ficaram sem refeição até às 14h por conta de uma lambança gerencial.

Devido ao mau tempo, os voos foram cancelados e a força de trabalho retornou ao hotel o qual estavam hospedados. Ao chegar ao local muitos foram impedidos de almoçar porque não estavam com os nomes elencados na listagem do hotel, enviada pela empresa, para fornecer a refeição. Para piorar a situação, por conta do confinamento, não é permitido pedir comida via delivery e os trabalhadores não podem sair do quarto para buscar em um comércio local.  Além disso, o hotel cobra exorbitante valor de R$ 65 por refeição.

Depois de muita pressão, por parte dos embarcados, a gerência da UN-BS liberou a refeição, mas somente às 14h. Não basta ter que ficas 3 dias pré-embarque em hotel e ter apontado somente 8 horas por dia no banco de horas, agora essa novidade. A chefia da empresa tem que ser mais organizada e parar de jogar nas costas da categoria as lambanças que cometem. Se não há voo e os trabalhadores estão confinados à disposição da empresa o mínimo que deve ser feito é deixar tudo organizado para que ninguém passe por apuros como esses. O Sindipetro-LP exige que a essa situação seja apenas um caso isolado e não irá admitir que os gestores da UN-BS perpetuem esse tipo de conduta.