Petrobrás tem aval do Cade para vender sua subsidiária Liquigás

Não vai sobrar nada

A Petrobrás informou em fato relevante, que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), aprovou por unanimidade a operação de alienação da Liquigás, para o consórcio formado pela Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás Butano, mediante a assinatura de acordo (Acordo em Controle de Concentração – ACC)

Na época, o consórcio formado pela Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás Butano apresentou a melhor oferta vinculante pela subsidiária da Petrobrás, no valor de R$ 3,7 bilhões que opera no segmento de gás de cozinha no Brasil.

“Além dessa aprovação, a conclusão da transação ainda está sujeita ao cumprimento de outras condições precedentes usuais. O valor de R$ 3,7 bilhões, sujeito a ajustes, será pago à Petrobras na data do fechamento da operação”, diz a Petrobras no comunicado.

No mercado do gás de cozinha, a Liquigás é a segunda maior empresa, seguindo a Ultragaz. Mediante aquisição da Liquigás, a Copagaz e Nacional Gás Butano passarão a liderar, nessa mesma ordem, deixando a Ultragaz na terceira posição.

Relembrando o caso
A primeira tentativa da Petrobrás em vender a Liquigás,ocorreu no fim de 2016 para a Ultrapar por R$ 2,8 bilhões, mas o negócio foi vetado pelo CADE depois que o órgão declarou “complexa” a negociação com o grupo Ultra. Ainda na gestão de Pedro Parente na Petrobras.

Já as negociações entre a Petrobrás e o grupo Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás Butano vem ocorrendo desde agosto de 2019, quando o consórcio foi selecionado para apresentar sua melhor proposta. A disputa ainda contou com um fundo de investimento internacional Mubadala e o consórcio Consigaz/GP Investimentos.

Existe a expectativa pelo mercado de que o grupo Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás Butano possa segregar a Liquigás em mais de uma empresa. A estratégia é vista como forma de evitar qualquer tipo de questionamento dos órgãos competentes à operação.

Fonte: Click Petróleo e Gás